Ceasa projeta aumento de 25% nas vendas de frutas no fim de ano
Entre os produtos mais procurados neste período estão morango, uva e pêssego, itens tradicionais das ceias
Com a proximidade das festas de Natal e Ano Novo, a CEASA/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) projeta um aumento significativo no volume de vendas, impulsionado principalmente pela maior procura por frutas que compõem as ceias dos consumidores.
RESUMO
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A CEASA/MS prevê um aumento de 25% nas vendas de frutas no fim de ano, impulsionado pela demanda por itens tradicionais como morango, uva e pêssego. Os preços estão estáveis, mas podem variar devido à alta procura e fatores como safra e logística. O diretor Fernando Begena destaca a importância do planejamento para garantir oferta e qualidade, com expectativa de crescimento nas vendas, repetindo ou superando o desempenho de 2022. Frutas como uva e melancia mantêm forte demanda, reforçando a tendência positiva.
A expectativa da Dimer (Divisão de Mercado e Abastecimento) é de um movimento igual ou até superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando houve crescimento de 25% na comercialização geral das frutas.
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Entre as frutas mais procuradas neste período estão morango, uva e pêssego, itens tradicionais nas mesas de fim de ano. Além delas, produtos com alta saída ao longo de todo o ano, como banana, melancia e laranja, também mantêm forte demanda.
A orientação ao consumidor é aproveitar os preços praticados na CEASA/MS, que seguem estáveis, lembrando que qualquer pessoa pode comprar diretamente no local.
Atualmente, os valores médios de algumas das frutas típicas do Natal e com maior saída em dezembro são:
- pêssego e ameixa a R$ 70,00 a caixa de 6 kg
- nectarina a R$ 80,00 (6 kg)
- maracujá a R$ 140,00 (10 kg)
- abacaxi a R$ 6,50 a unidade
- morango a R$ 25,00 (1,5 kg)
- pitaya a R$ 110,00 (6 kg)
- lichia a R$ 10,00 a bandeja ou R$ 14,00 o quilo
- kiwi importado a R$ 195,00 (9 kg)
- uva Niágara a R$ 70,00 (5 kg)
- melão a R$ 65,00 (13 kg)
A CEASA/MS ressalta que os preços podem variar, já que cada empresário tem liberdade para ajustá-los conforme a necessidade, sem aviso prévio.
De acordo com o diretor de Abastecimento e Mercado da CEASA/MS, Fernando Begena, diversos fatores influenciam a oscilação de preços neste período. “Há uma tendência de elevação de preços motivada principalmente pelo aumento da demanda. Em condições normais de oferta, os preços podem subir entre 10% e 25%, mas essa variação depende de fatores como safra, logística, custos de transporte e volume de entrada dos produtos,” explica.
A uva é um dos destaques de consumo no fim do ano. Entre novembro e dezembro do ano passado, foram comercializadas 771,3 toneladas da fruta na CEASA/MS.
Segundo Begena, o volume vendido costuma crescer entre 20% e 30% em comparação aos meses anteriores, variando conforme oferta, qualidade e condições climáticas nas regiões produtoras.
O diretor destaca ainda que os meses de novembro e dezembro exigem planejamento por parte dos empresários, com atenção especial à regularidade da oferta, controle de preços, qualidade e conservação dos produtos, além da gestão de mão de obra temporária.
“O fim do ano combina maior volume de vendas com diversificação do consumo, impulsionado pelas ceias, confraternizações e altas temperaturas, o que demanda reforço logístico e cuidado no abastecimento”, afirma.
Apesar dos desafios, a expectativa para o período é positiva. “Considerando o histórico do mercado e o aumento típico do consumo, a projeção é de crescimento nas vendas, especialmente de frutas associadas às celebrações de fim de ano. A tendência é repetir ou até superar o desempenho do ano passado, quando registramos aumento de 25% na comercialização geral”, conclui Fernando Begena.



