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Economia

Inflação da Capital soma 0,61% em maio, menor índice mensal neste ano

Mariana Rodrigues | 08/06/2015 16:02
Dentre os produtos que mais encareceram está a abobrinha, couve-flor e cebola. (Foto: Arquivo/ Campo Grande News)
Dentre os produtos que mais encareceram está a abobrinha, couve-flor e cebola. (Foto: Arquivo/ Campo Grande News)

A inflação de Campo Grande somou 0,61% em maio, menor índice do ano, mas considerado alto para a época. Os dados do IPC/CG (Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande), foram divulgados hoje pela Uniderp Anhanguera e mostram que o reajuste no preço dos medicamentos e dos alimentos, influenciou o resultado.

No acumulado do ano, a inflação já soma 6,29% muito próximo ao teto da meta estabelecido para 12 meses, que é de 6,5%. Nos últimos 12 meses, o índice da Capital chega a 8,67%, bem acima do estipulado pelo (Conselho Monetário Nacional) para o ano, que é de 4,5%.

De acordo com os dados divulgados mensalmente pelo Nepes (Núcleo de Pesquisas Econômicas) da Universidade Anhanguera-Uniderp, com relação ao mês anterior, os alimentos tiveram aumento de 1,30%, impactando a inflação em 0,27%.

Conforme o coordenador do Núcleo de Pesquisas Econômicas da Anhanguera-Uniderp, Celso Correia de Souza, em maio a inflação na Capital começou recuar, apesar do acumulado no ano de 2015, ter tido um pequeno acréscimo devido a inflação do ano passado no mesmo período (0,58%).

“A tendência da inflação em Campo Grande, desde o mês de maio, é de baixa, no sentido da inflação acumulada no ano, aproximando do teto estabelecido pelo CMN, que é de 6,5%. Certamente não atingiremos os 6,5%, mas há uma tendência de aproximação desse índice”, explica.

Dentre os produtos que mais encareceram estão a abobrinha (58,73%), couve-flor (51,88%) e cebola (36,54%). Já os alimentos como limão, beterraba e chuchu tiveram queda de (13,04%), (10,03%), (8,99%) respectivamente. Segundo o pesquisador, uma das influências para o aumento da inflação do grupo alimentação são os fatores climáticos e da sazonalidade de alguns produtos como verduras, frutas e legumes.

Além dos itens da alimentação, o consumidor também sente no bolso a alta nos itens relacionados a saúde (1,08%), educação (0,96%), vestuário (0,55%), transportes (0,44%) e habitação (0,25%). Os gastos com despesas pessoais ajudou a conter o índice no mês passado, apresentando queda de (-0,06%).

Inflação acumulada – Campo Grande, se destaca com as maiores inflações acumuladas em habitação (9,83%), educação (7,82%) e transportes (7,60%), com índices superiores à inflação acumulada de 2015, de 6,29%. O grupo vestuário está com deflação acumulada em 2015 e em doze meses, de (-0,79%) e (-0,12%), respectivamente.

Com o menor resultado do ano, Souza ressalta que a expectativa é que para os próximos meses a inflação em Campo Grande continue a recuar, apesar do aumento de água e esgoto, de 8,35%, já concedido pelo governo municipal para vigorar a partir do mês de julho (Decreto Municipal nº 12.644).

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