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Economia

Inflação volta a subir em maio influenciada pelo reajuste dos remédios

Priscilla Peres | 10/06/2016 14:38
Medicamentos foram reajustados no mês passado. (Foto: Marcos Ermínio)
Medicamentos foram reajustados no mês passado. (Foto: Marcos Ermínio)

Depois de três meses seguidos de baixa, a inflação de Campo Grande subiu e fechou maio em 0,73%. No comparativo do mês, o resultado é o maior desde 2008, quando atingiu 0,75%. Em maio, o reajuste dos remédios foi o principal responsável pelo aumento do índice.

Os números são do IPC/CG (Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande) analisados pelo Nepes da Uniderp. “Há oito anos não havia uma inflação tão alta para o mês de maio. Desse modo, a inflação acumulada dos últimos 12 meses voltou a crescer”, explica o coordenador do Nepes, Celso Correia de Souza.

Nos últimos doze meses, a inflação acumulada de Campo Grande soma 9,43%, acima do teto da meta estabelecida pelo CNM (Conselho Monetário Nacional), que é de 6,5%.“O preocupante é que a inflação, que vinha com uma tendência de queda desde janeiro, voltou a crescer em maio, fato que pode atrapalhar os planos do governo que previa uma inflação acumulada para o ano de 2016 em torno de 7%”.

Nos cinco primeiros meses do ano, a inflação acumulada de Campo Grande foi de 4,40%. Entre os grupos, os maiores aumentos foram Educação, com 10,20% e Alimentação, com 6,29%.

Em maio, o grupo Saúde tece aumento de 3,95%, principalmente por causa do reajuste dos medicamentos. O grupo Transportes, foi o segundo com inflação média de 1,44%. “Os outros grupos, com exceção de Vestuário que teve inflação negativa de 0,05%, contribuíram moderadamente para a elevação da inflação da capital”, complementa o pesquisador.

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