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Economia

Justiça estende ao interior ordem para manter bancos funcionando

Anny Malagolini | 20/09/2016 18:43
Greve começou no último dia 6 (Foto: Campo Grande News)
Greve começou no último dia 6 (Foto: Campo Grande News)

A Justiça do Trabalho de Mato Grosso do Sul concedeu nesta terça-feira (20), o 15º dia da greve dos bancários, liminar determinando que pelo menos 30% do efetivo das agências bancárias dos municípios de Três Lagoas e Corumbá permaneçam funcionando no período de greve. Foi estipulada, ainda, multa diária de R$ 10 mil em caso de não cumprimento da decisão, a partir de amanhã (21).

O pedido é da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Mato Grosso do Sul), que na semana passada conseguiu na Justiça liminar para o retorno dos bancários exclusivamente de Campo Grande, em conformidade com a leiº 7.783, que regula o período de greve dos trabalhadores. Neste período, os serviços essenciais - como saques e depósitos -, devem continuar funcionando mesmo durante paralisação.

Reivindicações - Em mais uma tentativa de chamar a atenção dos banqueiros, a categoria realizou nesta terça-feira, em todo o país, manifestação solicitando uma nova rodada de negociações. Desde que a greve tene início, no dia 6, foram realizadas duas reuniões, ambas sem sucesso. Em Campo Grande, aproximadamente 100 pessoas, entre dirigentes sindicais e bancários, percorreram a Rua 13 de Maio, entre a Rua Marechal Rondon até a Avenida Afonso Pena, na agência do Banco do Brasil. O ato teve duração de pelo menos 60 minutos.

Para o bancário Orlando Almeida, o período de greve pode ser extenso, pois além dos reajustes salariais, a categoria pede melhores condições de trabalho.“Nós pedimos melhores condições de trabalho, contra o assédio moral, contra a redução de trabalhadores e consequentemente, o aumento das filas de atendimento. Enquanto isso, o lucro dos cincos maiores bancos passos dos R$ 30 bilhões”, justificou.

Entre as reivindicações da categoria estão: reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras pedidos, como melhores condições de trabalho.

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