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Economia

Média de gasto no Centro caiu de R$ 75 para R$ 37 em um ano, diz pesquisa

Caroline Maldonado e Mariana Rodrigues | 18/03/2016 13:13
Terceiro motivo mais forte para a ida ao Centro é a presença de bancos (Foto: Arquivo)
Terceiro motivo mais forte para a ida ao Centro é a presença de bancos (Foto: Arquivo)

O consumidor está gastando menos para fazer suas compras na região central de Campo Grande. Isso é o que revela pesquisa realizada pelo Conselho de Segurança do Centro, que apontou que o valor do ticket médio, ou seja quantidade desembolsada pelos clientes em lojas caiu de R$ 75 no ano passado, para R$ 37 este ano. 

Apesar do conforto e da facilidade para estacionar nos shoppings, muita gente prefere ir ao Centro quando o mais importante é a variedade de lojas e o preço baixo.

Para os entrevistados, o terceiro motivo mais forte para a ida ao Centro é a procura por bancos e em quarto lugar está o atendimento das lojas. Facilidade ficou em quinto lugar na lista dos pontos positivos e o sexto fator é a alimentação.

O estacionamento é a resposta que mais se repete, quando o assunto são os motivos que fazem as pessoas desistirem de comprar na região central. Em segundo, está a limpeza e em terceiro, o conforto.

Foram 190 entrevistados, entre moradores, comerciantes, trabalhadores e consumidores. A pesquisa foi realizada na segunda quinzena de fevereiro. Iluminação, transporte e policiamento também estão entre as respostas mais citadas, quando a pergunta é sobre o que há de mais desagradável em um passeio no Centro.

Segurança - O policiamento ficou em sexto lugar entre os motivos ruins. A maioria das pessoas respondeu que sabe que a região tem videomonitoramento e disse se sentir segura com isso, mas 44% sentem sensação de insegurança quando percebem a presença de usuários de drogas. Para 38% o principal problema ainda é o furto de objetos.

Entre os entrevistados, 55% responderam que percebem a atuação da polícia no local sempre. A maioria, 43%, disseram que observam a circulação de camburões na região. Para quem vai sempre ao Centro, o horário mais preocupante é das 18h às 00h, segundo 67% das pessoas ouvidas pela pesquisa.

Mais de 70% dos entrevistados contou que já foi vítima de furto ou roubo no Centro da cidade e 69% deles disseram ter registrado BO (Boletim de Ocorrência). Entre os que não fizeram BO, 43% disseram que não acreditam na polícia e 38% reclamaram da demora no atendimento para o registro do fato, enquanto 8% alegaram falta de tempo para ir à delegacia.

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