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Economia

MMX prolonga por mais 2 meses suspensão em Corumbá

Redação | 14/01/2009 08:52

A mineradora MMX decidiu prorrogar até abril o período de suspensão dos contratos de seus funcionários da mina de Corumbá, em Mato Grosso do Sul. Os empregados estão parados desde o fim de novembro e deveriam ficar até fevereiro.

A decisão de protelar o retorno ao trabalho foi anunciada nesta semana porque, na avaliação da empresa, ainda não é possível vislumbrar melhora no cenário internacional, diante da crise financeira.

Um acordo entre o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Extrativas de Corumbá e a MMX assegurou o emprego de cerca de 620 funcionários até março, mesmo com as atividades paralisadas.

Generalizado - A Vale também anunciou já ter negociado com o sindicato a suspensão temporária dos contratos de trabalho de 43 funcionários da unidade em Corumbá, como alternativa para evitar demissões.

A siderúrgica Arcelor Mittal Brasil, que em agosto do ano passado comprou 49% da Mineradora Pirâmide Participações, também em Corumbá, anunciou a adoção de um programa de desligamento voluntário neste ano e também o corte em investimentos para expansão em 2009.

Além do risco de desemprego, as decisões diante da queda no consumo com a crise financeira atinge diretamente as contas públicas de Corumbá e do Estado. Depois da arrecadação de ICMS relativa ao volume de gás natural boliviano, creditada em Corumbá pela Petrobras, a mineração constitui a principal fonte de receita do município.

O prefeito Ruiter estima que 10% do PIB seja referente ao segmento, enquanto 80% vem do gás. Conforme os dados do IBGE, o PIB de Corumbá em 2005 foi de R$ 1,49 bilhão, e a população em 2007 era de 96.373 habitantes.

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