Estado cria grupo para estudar voos entre a Capital e o interior
As conclusões do grupo serão apresentadas no prazo de 60 dias
O Governo do Estado criou um Grupo de Trabalho Institucional para proposição de uma nova modelagem de voos regionais de Mato Grosso do Sul. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado, nesta quarta-feira (02).
RESUMO
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Governo de Mato Grosso do Sul cria grupo para nova modelagem de voos regionais. Objetivo é ampliar malha aérea, fortalecer logística de cargas e passageiros, expandir rotas regionais, otimizar infraestrutura aeroportuária e promover desenvolvimento econômico. Grupo tem 60 dias, prorrogáveis, para apresentar propostas. Demanda existe, especialmente para negócios, ligando Campo Grande a municípios com forte presença do agro e da indústria, como Corumbá e Três Lagoas. Atualmente, voos regionais partem de São Paulo para destinos no interior sul-mato-grossense, mas não há voos regulares conectando a capital a outras cidades do estado. A expectativa é que novas companhias aéreas, com aeronaves menores, atendam essa demanda em médio prazo.
O objetivo é ampliar e diversificar a malha aérea; fortalecer a logística de transporte de cargas e de passageiros; expandir as rotas regionais; otimizar a infraestrutura aeroportuária existente; e promover a integração territorial e o desenvolvimento econômico sustentável do Estado.
Conforme explica o diretor-presidente da Fundtur-MS (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul), Bruno Wendling, existe demanda para ligar Campo Grande a municípios do interior, por exemplo.
“MS tem demanda para voos regionais, especialmente para negócios, pequenas aeronaves, entre destinos onde o agro e a indústria são fortes. E claro, para poder conectar a Capital com algumas cidades como Corumbá, Três Lagoas”, explicou.
Ainda de acordo com ele, dentro do Estado não tem voo regional regular. O que Mato Grosso do Sul tem são voos que saem de São Paulo, tanto Campinas e Congonhas, para destinos do interior, como Ponta Porã, Corumbá e Bonito.
“Chegando em Campo Grande, por exemplo, conectando Campo Grande com o interior, nós não temos essa malha ainda, por isso é importante os aeroportos que vão sair, impulsionar pequenas aeronaves para poder fazer esse trabalho, atender esse fluxo, que não é um fluxo tão alto, saindo de Campo Grande para atender o interior, principalmente a aviação regional que é mais executiva agora, que depois pode ser comercial. Se tivermos entrada de novas companhias que operam com aeronaves pequenas, eu falo de 9, 12 lugares, pode atender isso em médio prazo”, completou.
As conclusões do grupo serão apresentadas no prazo de 60 dias, contados da data de sua instalação, permitida a prorrogação por igual período.
O Grupo de Trabalho Institucional será integrado por cinco membros titulares e igual número de suplentes, com representantes da Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica); Seilog (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística); Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda); e PGE (Procuradoria-Geral do Estado).
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