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Economia

MS tem melhor resultado em abertura de empresas nos últimos 20 anos

O setor de serviços foi o melhor colocado, seguido pelo segmento do comércio e indústria

Ana Oshiro | 25/10/2021 07:25
Mais de 3 mil novas empresas foram abertas só em Campo Grande. (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)
Mais de 3 mil novas empresas foram abertas só em Campo Grande. (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)

Mato Grosso do Sul terminou o terceiro trimestre de 2021 com a abertura de 7.130 empresas, de acordo com a Jucems (Junta Comercial do Estado), esse é o melhor resultado para o período de toda a série histórica, que começou em 2000.

Do total de empresas constituídas no Estado entre janeiro e setembro, 3.059 ficam em Campo Grande (43% do total) e 766 estão em Dourados (11%). “O resultado é uma constante. Dos nove meses do ano, só dois (julho e setembro) não bateram o recorde na abertura de novas empresas”, observa o presidente da Junta, Augusto Castro.

O setor de serviços foi o melhor colocado. Das 7.130 empresas abertas neste ano, 4.600 são deste ramo da economia. Na sequência, aparecem os segmentos do comércio e da indústria com, respectivamente, 2.212 e 321 negócios constituídos.

Para o presidente da Jucems, além da confiança do empreendedor na busca por novos negócios, três fatores devem ser observador nesse cenário. "Mato Grosso do Sul tem economia voltada para o campo, girando em torno do agronegócio, que tem bons resultados mesmo na crise. Junto a isso, medidas econômicas adotadas pelo Governo do Estado durante a pandemia e a modernização tecnológica da Jucems, iniciada em 2018, aqueceram a economia e contribuíram para o melhor resultado da série histórica", diz Augusto.

Segundo o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), há uma relação direta entre a confiança do empreendedor e o aumento do número de abertura de empresas.

"Temos acompanhado esse comportamento, não só na quantidade, mas também na qualidade dos novos negócios. Demonstra a vitalidade de nossa economia, o que atrai mais investimentos, gera empregos, aumenta o consumo, melhora a performance do Fisco e estimula um ciclo de crescimento em todos os setores”, explica Verruck.

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