ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
MAIO, SÁBADO  17    CAMPO GRANDE 21º

Economia

Nem todos aprovados em concursos devem ser chamados em 2025

A ideia apresentada hoje é economizar 1 bilhão, com convocação em fases, de acordo com a necessidade

Por Ângela Kempfer | 28/11/2024 10:01
Nem todos aprovados em concursos devem ser chamados em 2025
Candidatos no dia do Enem dos Concursos, o CNU, em universidade de Campo Grande. (Foto: Arquivo)

Nem todas as vagas aprovadas em concursos públicos serão preenchidas imediatamente, caso o pacote de corte de gastos apresentado pelo Governo Federal vingue. Isso impacta diretamente o CNU (Concurso Nacional Unificado), realizado pelo primeira vez este ano.

RESUMO

Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!

O governo federal propõe um pacote de corte de gastos que impactará a realização de concursos públicos, incluindo o CNU (Concurso Nacional Unificado). Em vez de preencher imediatamente todas as vagas aprovadas, as contratações serão faseadas, dependendo da disponibilidade orçamentária e das prioridades de cada setor. Essa estratégia visa equilibrar o orçamento público, gerenciar a capacidade administrativa e atender à legislação fiscal, porém, causará atrasos no ingresso dos candidatos aprovados e poderá afetar a periodicidade de novos concursos.

Em Mato Grosso do Sul, foram 33.909 inscritos para as provas, sendo 21,1 mil em Campo Grande, 7,6 mil em Dourados, 2,5 mil em Corumbá e mais 2,5 mil em Três Lagoas.

Em vez disso, o governo propõe que as contratações ocorram em etapas planejadas, dependendo da disponibilidade orçamentária e das prioridades em cada setor. Isso pode atingir tanto o tempo de ingresso dos candidatos aprovados quanto a periodicidade de novos concursos.

O faseamento de concursos é a estratégia de gestão pública para economizar pelo menos R$ 1 bilhão em 2025. Já é estratégia conhecida, usada para controlar e planejar a contratação de novos servidores públicos e a realização de concursos. Essa abordagem distribui a reposição de pessoal ao longo do tempo.

O primeiro objetivo é equilibrar o orçamento público: evitar um impacto financeiro elevado a curto prazo ao escalonar admissões.

Depois, gerenciar a capacidade administrativa: permitir que os órgãos adaptem-se progressivamente às mudanças, integrando novos servidores em ritmos compatíveis com suas necessidades e estrutura.

Por último, a meta que é comum a todo pacote: atender à legislação fiscal, respeitar limites de gastos com pessoal impostos por leis como a Lei de Responsabilidade Fiscal.



Nos siga no Google Notícias