Novas regras do Bolsa Família mexem em número de beneficiários por cidade
Regras mudam na folha de julho, com pagamento em agosto; família também não pode ultrapassar R$ 218 por pessoa
O Governo Federal anunciou mudanças nos critérios do programa Bolsa Família, que começarão a valer a partir dos pagamentos de agosto de 2025. Essas mudanças, publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, têm como objetivo tornar o programa mais eficiente, garantindo que os recursos cheguem de forma mais direcionada às famílias mais vulneráveis.
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Com as novas regras, o governo poderá ajustar o número de famílias atendidas em cada município. Isso significa que, se um município já tiver muitas famílias inscritas no programa, o governo poderá limitar o número de novas inscrições, caso a quantidade de famílias em situação de pobreza ou vulnerabilidade já tenha sido atendida.
Para participar do Bolsa Família, a família precisa ter uma renda de até R$ 218 por pessoa e estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais, o CadÚnico. O valor mínimo pago a cada família é de R$ 600, podendo aumentar dependendo da situação. Por exemplo, há um acréscimo de R$ 50 para gestantes ou pessoas entre 7 e 18 anos, e R$ 150 para cada criança com até seis anos de idade.
A inscrição no programa é feita de forma contínua e depende da análise do Ministério do Desenvolvimento Social, que verifica mensalmente a situação das famílias. As famílias podem acompanhar sua inscrição e o pagamento do benefício pelo aplicativo do Bolsa Família, pelo site e aplicativo do CadÚnico, pelo Portal Cidadão da Caixa, ou ainda pelo aplicativo Caixa Tem.
Além disso, se uma família ultrapassar o limite de R$ 218 por pessoa, ela poderá continuar recebendo uma versão reduzida do benefício por mais 12 meses, de at[e R$ 702 por família. As famílias que já estão nesta situação, até junho de 2025, terão direito a continuar com o benefício completo por até 24 meses, conforme as regras anteriores.