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Economia

Para qualificar mão de obra, Senai vai construir Escola de Construção Civil

Renata Volpe Haddad | 22/07/2015 17:28
Lançamento da pedra fundamental da 1º Escola de Construção Civil aconteceu na tarde de hoje. (Foto: Vanessa Tamires)
Lançamento da pedra fundamental da 1º Escola de Construção Civil aconteceu na tarde de hoje. (Foto: Vanessa Tamires)

A 1º Escola da Construção Civil do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), em Mato Grosso do Sul, ficará pronta no segundo semestre de 2016, e vai oferecer 2,1 mil vagas disponíveis para pedreiro, armador, carpinteiro, pintor, encanador, gesseiro, técnico em edificações, tecnólogo em construção, marceneiro e técnico em móveis.

Foi lançada hoje no início da tarde a pedra fundamental e a obra está estimada em R$ 18 milhões, com todos os equipamentos para os laboratórios, com intuito de formar trabalhadores no ramo da construção civil em Campo Grande e região.

De acordo com o presidente da Fiems (Federação das Industrias de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen, o setor da construção civil precisa de terceirização e a escola vai abrigar dois setores. "É uma qualificação permanente que daqui para frente, vão ser disponibilizados cursos técnicos avançados que levarão à construção civil e ao setor moveleiro as condições ideais e para atender a demanda do setor", explica.

Longen cita também que até junho deste ano, a indústria do setor empregava 27.770 trabalhadores, representando 21% do emprego industrial do Estado. "Na Capital, são 19,5 mil trabalhadores na construção civil, e o Estado tem 2,8 mil estabelecimentos ativos. A massa salarial estimada para 2015, são R$ 673 milhões no Estado e R$ 380 milhões em Campo Grande", informa.

Em 2014, o Senai qualificou na Capital 3,8 mil trabalhadores em diversos cursos da construção civil. No primeiro semestre deste ano, foram capacitados 2,2 mil trabalhadores no Estado e no segundo semestre, a previsão do Senai é formar mais 1,6 mil pessoas no setor. O PIB (Produto Interno Bruto) da indústria da construção civil no Estado é de R$ 3 bilhões, representando 29,5% do PIB da indústria em Campo Grande e 6,4% de MS", explica.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) esteve presente no lançamento da pedra e comentou sobre a importância da escola para o setor da construção civil e os trabalhadores da área. "Com a iniciação da primeira indústria de MDF em Água Clara que lançamos na semana passada e com a escola que disponibiliza a oportunidade do conhecimento e qualificação aos trabalhadores, só vai fortalecer ainda mais o segmento e qualificar a mão de obra do segmento", definiu.

Sérgio Longen comenta os investimentos feitos na escola e os cursos que serão disponibilizados. (Foto: Vanessa Tamires)
Sérgio Longen comenta os investimentos feitos na escola e os cursos que serão disponibilizados. (Foto: Vanessa Tamires)

Escola - Localizada na avenida Rachid Neder, esquina com a rua Caxias do Sul, o local tem uma área de 9.258 metros e área construída de 5.113 metros. "A obra civil vai custar em torno de R$ 11,5 milhões e devemos chegar com todos os equipamentos com suporte para atender os alunos de R$ 18 milhões", ressalta o presidente da Fiems.

No espaço, serão construídos cantina, laboratórios, sala de reunião, secretarias, suporte de informática, coordenação pedagógica, diretoria estudantil, sala de prestador de serviço, laboratório didático, oficinas de instalações prediais, oficinas de pintura, pedreiro e gesso. A unidade conta também com materiais de construção, solos, concreto e tecnologia CAD e 12 salas de aula.

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