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Economia

Prefeito diz que "quem paga em dia é próspero" e Refis deve continuar

Marquinhos diz que Refis é forma de ajudar quem está em dificuldade e os adimplentes "são abençoados por Deus"

Silvia Frias | 07/02/2019 17:17
Em 2018, prefeitura arrecadou R$ 54,5 milhões, superando meta inicial de R$ 50 milhões (Foto: Divulgação/PMCG)
Em 2018, prefeitura arrecadou R$ 54,5 milhões, superando meta inicial de R$ 50 milhões (Foto: Divulgação/PMCG)

A manutenção de benesses aos inadimplentes não é vista como fator de prejuízo ao bom pagador, na visão do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD). Por isso, a tendência é que o Refis (Programa de Refinanciamento de Dívidas) entre no calendário do fim do ano.

“Quem paga em dia é porque é próspero, Deus tem abençoado. Ele tem de onde tirar, aperta aqui, ali, foi sábio, sabe utilizar, isso é prosperidade”, disse Marquinhos.

De acordo com prefeito, o índice de inadimplência com tributos municipais – principalmente, IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), chega a 40%. Segundo ele, “quem está devendo, ou é caloteiro ou passa por dificuldades”. O prefeito diz que não irá prejudicar a maioria por conta de minoria que agiria por má-fé.

“Acha que o cara vai perder a casa dele? Por causa de uns 5% de picareta, vou penalizar a maioria? Não vou, eu prometi a Deus que eu iria ajudar as pessoas”, afirmou.

O prefeito acredita que o Refis não prejudique quem paga em dia, pois o adimplente tem direito a desconto de 20% no pagamento, que não é usufruído na renegociação da dívida. No sistema, o benefício é desconto nos juros da conta total.

Em 2018, o Refis arrecadou R$ 54,5 milhões, superando a meta estimada pela Sefaz (Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento), que era de R$ 50 milhões.

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