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Economia

Prefeitura diz que já gastou R$ 169 milhões em contas deixadas por Bernal

Com prioridade aos servidores, os fornecedores não vão receber de forma integral

Leonardo Rocha e Richelieu de Carlo | 06/02/2017 10:11
Pedro Pedrossian Neto falou sobre os pagamentos da prefeitura neste início de gestão (Foto: Marcos Ermínio)
Pedro Pedrossian Neto falou sobre os pagamentos da prefeitura neste início de gestão (Foto: Marcos Ermínio)

A Prefeitura de Campo Grande já gastou R$ 169 milhões no pagamento de contas e encargos, que seriam responsabilidade da gestão anterior. Foi o que informou o secretário municipal de Finanças, Pedro Pedrossian Neto.

Ele adiantou que neste momento não vai conseguir pagar os fornecedores de forma integral, já que a prioridade são os custos com os servidores. 

Pedrossian explica que, entre estes gastos, estão as pendências com os servidores. Isto inclui salários, encargos trabalhistas, assim como empréstimos consignados.

Também revelou que apenas com os funcionários da Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e da Seleta Sociedade Caritativa houve o pagamento de R$ 14 milhões.

Para o secretário, estas despesas deveriam ter sido efetuadas pela gestão do ex-prefeito Alcides Bernal (PP). Com 37 dias a frente da gestão municipal, a equipe financeira está fazendo um "pente fino" nas contas e compromissos da prefeitura, assim como uma análise sobre o pagamento dos fornecedores.

"Estamos gastando mais com os servidores, do que com as empresas neste momento, tendo a intenção de cumprir com nossos compromissos", disse Pedrossian, durante agenda pública, nesta manhã (06), no 9º Grupamento Logístico do Exército.

Avaliação - A prefeitura determinou no início de janeiro, a suspensão dos pagamentos de fornecedores e o “pente-fino” nos contratos para apurar diferenças, entre os valores que empresas estão cobrando do município e o que consta nos registros de débitos mantido pela administração municipal.

Esta avaliação fixada em um prazo de 90 dias, está levantando se os pagamentos e compromissos da nova gestão, são efetivamente regulares. Entre eles, estão os contratos com empresas de informática, empreiteiras e até com hospitais.

Foi, inclusive, publicado um decreto criando um grupo para levantar o valor da dívida do Executivo com os fornecedores. Outra missão é reavaliar as licitações em andamento.

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