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Economia

Previdência de todos os servidores será gerida pela mesma agência

Priscilla Peres, Leonardo Rocha e Mayara Bueno | 20/02/2017 10:36
Governador falou sobre mudanças nesta manhã.; (Foto: André Bittar)
Governador falou sobre mudanças nesta manhã.; (Foto: André Bittar)

A proposta de Reforma da Previdência que será apresentada pelo governo estadual em março, deve unificar todos os poderes na Agência de Previdência do Mato Grosso do Sul, atualmente intitulada Ageprev-MS. A intenção é de economizar R$ 100 milhões ao ano.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) detalhou hoje, durante apresentação da reforma administrativa, que a agência de Previdência será intitulada MSPrev após a reforma, e vai unificar as aposentadorias de todos os poderes. Atualmente, cada esfera como o Judiciário, é responsável pela aposentadoria de seus servidores.

O aumento da alíquota de contribuição previdenciária, atualmente em 11%, só será conhecido em meados de março. Até lá, o governo afirma que fará estudos e conversar com servidores e sindicatos para saber "qual percentual vai equilibrar as contas".

De acordo com o governador, previsão de gastos com a Previdência em 2017 chegou a R$ 1,1 bilhão e a intenção é que haja economia anual de R$ 100 milhões, após a reforma aprovada e em vigor.

O secretário de Governo, Eduardo Riedel, detalhou que as reuniões com servidores começam nesta semana e será apresentada uma "proposta realista". A Reforma só deve ser apresentada no fim de março.

"A Ageprev vem se organizando desde o começo do governo para ter uma gestão equalizada, para ter mais autonomia, independência e ação que dê tranquilidade aos servidores", disse.

Sendo votada em âmbito federal, os estado precisam regulamentar e por isso, MS tem feito tratativas para atualizar a alíquota. "A previdência não é um setor que se discute a curto prazo, temos que olhar de 40 anos para frente. Não queremos falar ainda quando deve aumentar ainda".

O governo de Michel Temer (PMDB) pretende aprovar a a reforma da Previdência ainda neste primeiro semestre, porém o projeto deve enfrentar uma série de protestos e discussões com a classe trabalhadora. O deputado federal por Mato Grosso do Sul, Carlos Marun (PMDB-MS), é o presidente da comissão especial que discute a proposta na Câmara.

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