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Economia

Programa de recuperação de pastagens será assinado amanhã

Mariana Castelar | 07/03/2016 19:47
O Programa Estadual de Recuperação de Pastagens Degradadas será assinado pela governador e entidades (Foto: Site Famasul)
O Programa Estadual de Recuperação de Pastagens Degradadas será assinado pela governador e entidades (Foto: Site Famasul)

Para garantir a implantação e execução do Programa Estadual de Recuperação de Pastagens Degradadas, o governador Reinaldo Azambuja assinará nesta terça-feira (8) o documento com diversos representantes da federação, cooperativas, empresas de pesquisa, Governo Federal, prefeituras e instituições financeiras. O lançamento do projeto será no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, às 14h30.

O programa prevê a recuperação em cinco anos do potencial produtivo de dois dos oito milhões de hectares de pastagens que apresentam algum grau de degradação, e será gerido pela Secretaria de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf). O órgão calula impactos econômicos que vão desde o significativo aumento da capacidade de suporte das pastagens, incremento da produção de grãos, carne bovina, cana-de-açúcar e madeira até o incremento do valor bruto de produção que pode chegar aos 12 bilhões.

Fundamentado na renúncia fiscal para produção incremental, o Governo do Estado lança o programa com previsão de que nove mil novos empregos sejam criados, já que além do trabalho de recuperação, também serão disponibilizados mecanismos para que o produtor mantenha essas áreas recuperadas.

Com 16 milhões de hectares sendo cultivados com pastagem e a economia baseada no agronegócio, o Estado do Mato Grosso do Sul, também por conta de outras demandas, está sendo mapeado para que os trabalhos de recuperação de pontes e estradas e instalação e ampliação de armazéns seja realizado de forma a impulsionar o aumento da produção de alimentos, fibras, energia e produtos florestais, a ampliação da renda nos vários elos da cadeia, para que seja assegurada a competitividade, ampliação do número de postos de trabalho e incorporação ao sistema produtivo de práticas agrícolas ambientalmente corretas, oferecendo assim maior dinamismo aos setores de produção e consumo de bens de capital e serviço, em Mato Grosso do Sul, que são alguns dos objetivos do programa.

A responsabilidade com o meio ambiente e a sustentabilidade das atividades produtivas no Estado também são contempladas no programa, que prevê a redução nos cinco anos propostos da emissão de gases de efeito estufa na ordem de 20,5 milhões de toneladas equivalente.



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