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Economia

Protesto de bancários fecha maior agência do Bradesco na cidade

Sindicalistas protestam na agência da Joaquim Teixeira Alves contra demissões, que continuam mesmo lucro do banco em alta

Helio de Freitas, de Dourados | 19/05/2015 11:05
Maior agência do Bradesco em Dourados não funciona nesta terça devido a protesto organizado por sindicato dos bancários (Foto: Eliel Oliveira)
Maior agência do Bradesco em Dourados não funciona nesta terça devido a protesto organizado por sindicato dos bancários (Foto: Eliel Oliveira)

A principal agência do Bradesco em Dourados, a 233 km de Campo Grande, não terá atendimento público nesta terça-feira devido a um protesto organizado pelo Sindicato dos Bancários contra as demissões feitas pelo banco. Faixas foram instaladas na porta principal da agência, localizada na Rua Joaquim Teixeira Alves, em frente à Praça Antonio João e sindicalistas fazem piquete no local.

As outras agências do Bradesco na cidade, uma na mesma rua, esquina com Nelson de Araújo, e outra na Avenida Marcelino Pires, funcionam normalmente.

Conforme o Sindicato dos Bancários, a exemplo do que ocorre em todo o país, os funcionários de agências da região de Dourados convivem com práticas de assédio moral, pressão por meta, falta de estrutura e trabalham com medo de demissão. “Foram mais de 20 demissões em Mato Grosso do Sul apenas neste ano”, afirmou ao Campo Grande News o diretor de imprensa do sindicato, Joacir Rodrigues.

“Na base do Sindicato de Dourados e Região a coisa não é diferente e as demissões também têm ocorrido com frequência, a última delas, na agência Marcelino Pires, fato que levou os trabalhadores da referida agência a paralisarem suas atividades na semana passada durante todo o dia”, afirma nota distribuída pelo sindicato.

Lucro e demissões – A entidade afirma que o banco teve lucro líquido de R$ 4,2 bilhões no primeiro trimestre de 2015, com alta de 23,3% em comparação ao mesmo período de 2014. Em contrapartida, demitiu 4.569 funcionários de março de 2014 a março deste ano.

“A organização ainda fechou 17 agências no Brasil para abrir 18 novos postos de atendimento e 2.613 correspondentes bancários Bradesco Expresso, onde a mão de obra é terceirizada e estão disponíveis poucas opções de transações para os correntistas. Desrespeitos de uma empresa que quanto mais lucra, mais maltrata seus trabalhadores e clientes”, afirma o sindicato douradense.

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