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Economia

Recursos do FCO podem ser usados para pagar até impostos

Priscilla Peres | 09/12/2016 13:58

O Sudeco (Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste) aprovou nesta semana, mudanças nas do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) que ampliam o uso do Capital de Giro Dissociado.

Agora, empresas de pequeno, médio e de grande porte, podem subsidiar gastos relativos à administração do empreendimento como impostos, folha de pagamento e outras despesas. Essa medida foi aprovada durante a 6ª Reunião Ordinária do Condel, que contou com a presença do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

O limite de financiamento varia de R$ 270 mil a R$ 800 mil, dependendo do porte da empresa (pequeno, médio ou grande). Outra mudança em relação às regras atuais, é o aumento percentual no repasse de recursos para o BRDE, agências de fomento e cooperativas, de 7% para 10% da previsão orçamentária do FCO, percentual que chega a R$ 1 bilhão. Para os produtores rurais, foi aberta a possibilidade de financiamento para a retenção de matrizes suínas.

Também foi elevado o teto de financiamento e da assistência máxima permitida pelo FCO. A assistência máxima passará de R$ 20 milhões para R$ 30 milhões. Já o teto de excepcionalidade aumentará de R$ 100 para R$ 300 milhões por cliente ou grupo empresarial, desde que para projetos estruturadores considerados de alta relevância, com anuência do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE).

“É um fôlego para as empresas ainda mais neste período de fim de ano, quando a folha de pagamento aumenta e surgem outras urgências. Nós justificamos essa necessidade e conseguimos fazer com que ela já fosse válida para os contratos a serem firmados até o fim de 2016 e incluída, automaticamente nas diretrizes para 2017”, disse o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, que também participou da reunião.

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