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Economia

Salário do trabalhador caiu 2% e de servidor sem carteira subiu 10%

Caroline Maldonado | 16/03/2016 10:50
No setor privado, a média de rendimento mensal era de R$ 1.488, no último trimestre de 2014 e caiu para R$ 1.481, no mesmo período (Foto: Arquivo)
No setor privado, a média de rendimento mensal era de R$ 1.488, no último trimestre de 2014 e caiu para R$ 1.481, no mesmo período (Foto: Arquivo)

O rendimento médio do sul-mato-grossense encerrou o ano de 2015 em R$ 1.808, valor inferior aqueles referentes as médias dos últimos três anos. No 4º trimestre de 2013, o trabalhador tinha renda média de R$ 1.899, ou seja, 4,7% superior a constatada no mesmo período do ano passado. Nos últimos três meses de 2014, a média era de R$ 1.860, portanto a queda foi de 2,7%, na comparação com o mesmo intervalo de 2015. Os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios) do IBGE (Instituto Brasileiro de geografia e Estatística). 

De modo geral, empregados do setor público mantiveram sua média de rendimentos em R$ 2.857. Nos períodos pesquisados, a vantagem foi apenas para aqueles que não tiveram carteira assinada, pois a média salarial teve alta de 10%. O valor passou de R$ 1.882 no 4º trimestre de 2014 para R$ 2.082, no mesmo período de 2015.

O grupo de servidores com carteira assinada viu a média de rendimento cair de R$ 1.825 para R$ 1.488, na comparação dos últimos trimestres dos dois anos. A diferença negativa é de 18%, conforme o levantamento.

No setor privado, a média de rendimento mensal era de R$ 1.488, no último trimestre de 2014 e caiu para R$ 1.481, no mesmo período. O valor médio foi reduzido tanto aos que têm, quanto aos que não têm carteira assinada. Entre os que assinam carteira, o salário médio passou de R$ 1.589 para R$ 1.582, diferença de 0,44%. Esses cálculos não consideram os trabalhadores domésticos da área privada.

Empregado doméstico - A pesquisa mostra que, em um ano, os trabalhadores domésticos com Carteira de Trabalho assinada conseguiram aumento salarial superior ao daqueles que não têm registro. De modo geral, o salário médio era de R$ 716 no último trimestre de 2014 e passou para R$ 747, no mesmo tempo de 2015, o que revela alta de 4,3%.

O salário médio dos trabalhadores domésticos com carteira assinada passou de R$ 933 nos últimos quatro meses de 2014 para R$ 977 no mesmo período de 2015, o que representa alta de 4,7%. A remuneração mensal dos que não têm registro em carteira foi de R$ 597 para R$ 605, o que significa aumento de apenas 1,3%.

Desemprego – A taxa de desocupação que, de outubro a dezembro de 2014, foi de 3,8%, ficou em 5,9 %, no mesmo período de 2015, em Mato Grosso do Sul. De janeiro a setembro do último ano, a taxa chegou a casa dos 6%.

Esse é o maior percentual desde o 1º trimestre de 2012, quando aumentou em 7,5% a taxa de desempregados. Naquela época, 58,7% das pessoas com mais de 14 anos estavam trabalhando. No fim de 2015, o nível de ocupação ficou em 61,3%.

Brasil - No país, a desocupação avançou 9%, nos últimos três meses 2015. Essa é a maior taxa dos últimos quatro anos. O resultado representa estabilidade em relação ao trimestre anterior, com taxa 8,9%, na avaliação do IBGE.

As análises apontaram diferenças significativas na taxa de desocupação entre homens e mulheres. No 4º trimestre de 2015, a taxa foi estimada em 7,7% para os homens e 10,6% para as mulheres. A taxa de desocupação dos jovens de 18 a 24 anos de idade é de 19,4%, elevada em relação a geral do país.

O grupo de pessoas com ensino médio incompleto teve desocupação de 16,3%, enquanto entre os que têm nível superior incompleto, o percentual ficou em 10,7%, mais que o dobro do verificado para aqueles com nível superior completo, que foi 4,8%.

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