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Economia

Secretária vai a ministério amanhã para mostrar ações contra aftosa paraguaia

Fabiano Arruda | 19/09/2011 17:58

A titular da Seprotur (Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo), Tereza Cristina, juntamente com o superintendente federal da Agricultura em Mato Grosso do Sul, Orlando Baez, visitam o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), em Brasília (DF), nesta terça-feira, para mostrar as primeiras ações do Estado contra o foco de febre aftosa registrado no Paraguai.

A informação foi confirmada nesta segunda-feira pelo superintendente. O Campo Grande News procurou a secretária nesta tarde, no entanto, ela afirmou que estava em reunião com o governador André Puccinelli (PMDB) e não poderia atender nossa reportagem.

Tereza Cristina, Baez e o presidente da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS), Eduardo Riedel, se reuniram na manhã de hoje na sede da superintendência em Campo Grande.

A principal deliberação foi dobrar o número de equipes volantes que atuarão na região de fronteira para pulverizar a entrada de veículos do Paraguai.

A entrada de carne, produtos e subprodutos do país vizinho foi proibida nesta segunda-feira, conforme determinado em memorando do Ministério da Agricultura.

Orientação - Segundo o médico veterinário da Famasul, Horário Tinoco, que esteve na reunião na SFA, a entidade foi chamada para auxiliar na orientação aos produtores da região de fronteira sobre o caso de aftosa no Paraguai.

Conforme ele, a Famasul aposta que as autoridades sanitárias paraguaias vão resolver a questão, embora não seja em pouco tempo.

“Este trabalho de orientação aos produtores, sobre a importância do trânsito de animais, deve começar na quarta-feira. Vamos escolher quatro cidades para os encontros e convocar os municípios vizinhos para otimizar o trabalho. Serão necessários pelo menos quatro dias”, afirmou Horácio.

A região de fronteira com o Paraguai em Mato Grosso do Sul compreende 11 municípios, 650 quilômetros de fronteira seca, cerca de 6 mil produtores e 800 mil cabeças de gado.

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