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Economia

Tomate apresenta alta de 12,49% e inflaciona cesta básica na Capital

Liana Feitosa | 01/06/2015 14:54
Tomate puxou alta da cesta básica em maio. (Foto: Marcelo Calazans)
Tomate puxou alta da cesta básica em maio. (Foto: Marcelo Calazans)

O tomate foi comercializado em maio com alta de 12,49%, contribuindo para a alta da cesta básica individual pelo segundo mês consecutivo em Campo Grande.

Com a variação de 45,98% no mês de abril, a elevação apareceu na cesta básica de maio e apresentou variação de 1,63% em relação ao mês anterior, segundo o boletim mensal emitido pela Semade (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico).

Os dados apontam que a alta se deve à incidência de viroses nas principais regiões produtoras. As incidências não permitem que o tomate se desenvolva normalmente, dificultando a boa oferta do produto no mercado.

Dos 15 produtos pesquisados pela secretaria, outros cinco apresentaram alta além do tomate: batata 8,62%; carne 5,23%; margarina 3,35%; sal 2,27% e óleo 0,33%.

Por outro lado, foram registradas quedas em itens como a laranja 4,93%; feijão 3,17%; alface 2,23%; arroz 1,14% e açúcar 0,36%. Já os preços do pão francês, do macarrão, da banana e do leite permaneceram iguais.

A pesquisa ainda compara o custo da cesta básica alimentar com a renda mensal do trabalhador. Dessa forma, a pessoa que recebeu um salário mínimo de R$ 788, comprometeu 44,98% desse salário na aquisição da cesta alimentar.

No mês passado, o comprometimento da renda foi de 44,25%. Ou seja, se esses números foram analisados com base na quantidade de horas trabalhadas, de uma jornada de 220 horas, o trabalhador precisou dedicar 98 horas e 57 minutos para adquirir a cesta. Em abril, o tempo utilizado foi de 97 horas e 21 minutos.

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