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Economia

Voo entre a Capital e Assunção “abre perspectivas” para MS, afirma Reinaldo

Companhia aérea paraguaia inicia operações no Estado na segunda-feira; vice-presidente da Amaszonas quer conectar maior colônia paraguaia no Brasil ao seu país de origem

Humberto Marques e Kleber Clajus | 13/12/2017 19:08
Reinaldo prevê custos até 40% menores em conexões a partir de Assunção. (Fotos: Paulo Francis)
Reinaldo prevê custos até 40% menores em conexões a partir de Assunção. (Fotos: Paulo Francis)

O início das operações de um voo entre Campo Grande e Assunção, no Paraguai, abre perspectivas para que Mato Grosso do Sul aprofunde relações comerciais na América do Sul. A avaliação é do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), ao comentar o retorno da Amaszonas ao Estado, agora por meio da subsidiária Amaszonas Paraguay, que a partir de segunda-feira realizará voos três vezes por semana para a capital do país vizinho.

A Amaszonas apresentou nesta quarta-feira (13) como será sua operação em Campo Grande. A ida e volta a Assunção custará US$ 270 (cerca de R$ 890 na cotação atual). Do aeroporto no país vizinho, será possível realizar conexões para Argentina, Bolívia, Peru, Chile e Europa.

Reinaldo prevê que essa “opção de integração” reduzirá distância e será mais rápida, havendo ainda estimativas de que o custo será 40% menor do que o deslocamento até o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). “[Essa nova rota] Abre perspectivas para nós acessarmos países da América do Sul e comércios que têm se aprofundado muito”, destacou.

Da mesma forma, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) avaliou que as operações da Amaszonas vão “abrir uma via de turismo e cultura e economicamente positiva para Campo Grande”.

Luís Vera explicou que operação da Amaszonas foca clientes corporativos, turísticos e étnicos.
Luís Vera explicou que operação da Amaszonas foca clientes corporativos, turísticos e étnicos.

Focos – Vice-presidente da Amaszonas Paraguay, Luís Vera afirma que a empresa vai focar três grupos de passageiros em suas operações no Brasil: o corporativo (envolvendo empresários e executivos), turístico e o étnico.

A atuação em Campo Grande, conforme o executivo, deve-se ao fato de a Capital contar com “a mais relevante comunidade paraguaia do Brasil”. “[O voo] é uma forma de conectar essas pessoas ao seu próprio país”, destacou.

A estratégia da Amaszonas, complementou Vera, envolve ainda operações em aeroportos considerados “secundários”, como forma de evitar a concorrência direta em trajetos já atendidos por outras companhias. Por esse motivo, os voos rumo a São Paulo terão Viracopos, em Campinas, como destino, e não Guarulhos.

Outra aposta da companhia envolve os horários de operações de seus voos, compatíveis com diversas conexões, tornando-os “mais rápidos e tranquilos”, afirmou o vice-presidente da Amaszonas.

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