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Educação e Tecnologia

Conselho nacional valida aulas a distância em ano letivo que pode acabar em 2021

A decisão respalda as escolas de todo País durante a pandemia da covid-19

Adriano Fernandes | 28/04/2020 22:59
Alunos na saída da Escola Hércules Maymone em Campo Grande antes da pandemia. (Foto: Henrique Kawaminami)
Alunos na saída da Escola Hércules Maymone em Campo Grande antes da pandemia. (Foto: Henrique Kawaminami)

Aulas a distância foram consideradas validas na tarde desta terça-feira pelo CNE (Conselho Nacional de Educação) e para todas as etapas de ensino, desde a educação infantil até o ensino superior. A decisão respalda as escolas de todo País durante a pandemia da covid-19. Porém, só podem ser contadas como carga horária regulamentar a partir do ensino fundamental, na educação infantil, o período deve ser reposto. Agora o texto segue para homologação do MEC (Ministério da Educação).

Em Mato Grosso do Sul, redes municipal e estadual de ensino estão com aulas suspensas, pelo menos, até fim de maio. As escolas particulares foram recomendadas a seguir o mesmo, antecipando as férias de julho.

O parecer aprovado hoje determina que as atividades não presenciais podem ser impressas e repassadas aos pais, ser ofertadas por meio digitais, videoaulas, plataformas virtuais de ensino e até pelas redes sociais.

Na educação infantil, etapa que compreende creche e pré-escola e atende crianças de até 5 anos de idade, a carga horária deve ser reposta em períodos não previstos como sábados ou férias, em ampliação da jornada escolar diária ou contraturno. O mesmo vale para escolas que decidirem não ofertar aulas a distância no ensino fundamental ou médio.

A recomendação é para que, quando o isolamento acabar, as escolas façam uma avaliação diagnóstica de cada estudante para verificar o que foi de fato aprendido no período de aulas remotas.

Já sobre as avaliações e os exames de conclusão do ano letivo de 2020, o Conselho recomenda que sejam levados em conta os conteúdos curriculares efetivamente oferecidos aos estudantes, considerando o contexto excepcional da pandemia. O CNE também prevê a possibilidade de estender o calendário 2021 adentro.

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