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Educação e Tecnologia

Escola Estadual Hércules Maymone vira Centro de Educação Profissional

Na Capital, em 2019, 4.322 estudantes atendidos, em 28 cursos profissionalizantes distribuídos em 11 instituições de ensino

Anahi Zurutuza | 14/02/2020 14:09
Escola Estadual Hércules Maymone (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Escola Estadual Hércules Maymone (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

A Escola Estadual Hércules Maymone, uma das maiores de Campo Grande, se tornou Centro Estadual de Educação Profissional e atenderá alunos com o Ensino Médio integrado ao técnico. No colégio, já são oferecidos três cursos profissionalizantes – técnico em administração, em meio ambiente e em programação de jogos digitais.

Segundo a secretária de Estado de Educação, Maria Cecília Amendola da Mota, formalizar a transformação é importante para garantir a continuidade do projeto. “A ideia é transformar a escola num centro de excelência, com educação profissional para o Ensino Médio, EJA (Educação de Jovens e Adultos) e AJA (Avanço do Jovem na Aprendizagem)”.

Hélio Daher, superintendente de Políticas Educacionais, explica que a escolha do Hércules Maymone para a criação de mais um centro de educação profissional é estratégica. “E escola tem uma das melhores estruturas físicas, alas muito bem distribuídas, laboratórios. E também pela localização, fica em frente a um terminal, então pode receber estudantes de toda a cidade com mais facilidade”.

Em Campo Grande, além do Cepef (Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima), a Escola Estadual Waldemir Barros da Silva, nas Moreninhas, também oferece o Ensino Médio integrado ao técnico. Além das aulas de Matemática, Geografia, Português, Química, Física e de outras matérias que fazem parte do currículo, os estudantes recebem a capacitação profissional. “O integrado também usa o conceito de formação geral básica para o mercado.

Por exemplo, as aulas de Matemática podem ser voltadas para a engenharia, o Português ensinado usando o texto jurídico, os alunos recebem noções de administração”, explica Hélio.

O superintendente esclarece ainda que com a transformação da escola em centro de formação, a SED (Secretaria de Estado de Educação) terá condições de pleitear recursos extras ao MEC (Ministério da Educação).

A meta até 2022 é além de criar mais vagas nesta modalidade de ensino, ampliar a carga horária. “Teremos o Ensino Médio em tempo integral integrado”, conclui Hélio Daher.

Hoje, a rede estadual de ensino tem oito CEEPs (Centros Estaduais de Educação Profissional) distribuídos em seis municípios – as três de Campo Grande e outras cinco do interior. Em 2019, 75 escolas ofereceram 37 cursos profissionalizantes, foram ao menos 8 mil estudantes atendidos em 38 cidades.

Só na Capital, ainda segundo a SED, 4.322 estudantes atendidos, em 28 cursos distribuídos em 11 instituições de ensino.

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