MEC lança bolsa de R$ 2,1 mil para combater falta de professores
Programa prevê benefício mensal a docentes em regiões com carência de profissionais
MEC (Ministério da Educação) regulamentou, nesta segunda-feira (17), a Bolsa Mais Professores, que pagará R$ 2,1 mil por mês para docentes da Educação Básica, durante 24 meses, em regiões com carência de profissionais, como forma de ampliar a atuação e elevar a formação adequada nas escolas. A medida surgiu por causa do déficit de professores em áreas específicas da rede pública e da baixa adesão dos licenciados à carreira docente.
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O MEC regulamentou a Bolsa Mais Professores, que oferecerá R$ 2,1 mil mensais durante 24 meses para docentes da Educação Básica em regiões carentes de profissionais. A iniciativa visa combater o déficit de professores em áreas específicas da rede pública e a baixa adesão dos licenciados à carreira docente. O programa, que integra o Mais Professores Para o Brasil, exige que os beneficiários tenham diploma de licenciatura, sejam aprovados em seleção pública e cumpram especialização lato sensu de 360 horas. Cada estado terá direito a, no mínimo, 120 bolsas, com adesão prevista até 10 de dezembro.
A portaria foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) e assinada pelo presidente substituto da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), Antônio Gomes de Souza Filho.
O programa integra o Mais Professores para o Brasil, criado para reduzir a quantidade de aulas sem docentes com formação compatível. O MEC estima que 33% das docências da Educação Básica ainda funcionam sem profissionais devidamente habilitados. Outro problema apontado é que apenas um terço dos formados em licenciatura segue para a sala de aula, o que pressiona estados e municípios.
As bolsas funcionarão como complemento à remuneração e poderão receber incentivos extras dos entes federativos, caso estados ou municípios desejem ampliar a atratividade da vaga oferecida. Cada estado deverá aderir ao programa até 10 de dezembro e terá direito a, no mínimo, 120 bolsas. A lista de escolas elegíveis será encaminhada após a confirmação da participação das redes.
Para receber a bolsa, o professor deve ter diploma de licenciatura ou formação pedagógica reconhecida, ser aprovado em seleção da rede pública, estar concursado em estágio probatório ou contratado especificamente para o programa, possuir vínculo funcional mínimo de dois anos e cumprir as atividades na escola de alocação. Durante o período da bolsa, o docente cursará especialização lato sensu, com 360 horas, na modalidade EAD (Educação a Distância).
A seleção ocorrerá entre 15 de dezembro e 15 de janeiro de 2026, após a divulgação dos estados participantes em 12 de setembro. O pagamento será mensal e não prorrogável, limitado ao período previsto de dois anos. Estados e municípios ainda analisam a adesão, e a SED (Secretaria Estadual de Educação) não respondeu se participará do programa.
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