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Educação e Tecnologia

Mobilização nacional leva professores para as ruas e escolas são fechadas

Categoria reivindica em todo o País o cumprimento do piso do magistério 2022 de R$ 3.845,63

Gabriela Couto | 16/03/2022 11:36
Professores de Dourados fazem passeata no Centro da cidade. (Foto: Fetems)
Professores de Dourados fazem passeata no Centro da cidade. (Foto: Fetems)

A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) participou do movimento nacional convocado pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), que acontece em todo o País nesta quarta-feira (16). Os professores reivindicam melhorias pela defesa da valorização da categoria e do cumprimento do piso do magistério em todas as redes públicas.

Na REE (Rede Estadual de Educação), das 348 unidades apenas 16 escolas tiveram as atividades paralisadas, de forma parcial. Sendo nenhuma na Capital. Os trabalhadores administrativos da educação compareceram normalmente para cumprir suas funções. Também foram registradas paralisação nas escolas de Dourados, Corumbá, Jardim, Naviraí e Coxim.

A vice-presidente da Fetems, Deumeires Morais, explica que a orientação nacional foi de mobilização, mas cada município fez sua manifestação de acordo com as demandas nacionais e municipais. "Aqui, em Dourados, os professores da Rede Municipal estão em greve e aproveitaram para fazer uma grande passeata no Centro da cidade.

Com faixas, professores se manifestaram em evento nacional pela educação. (Foto: Fetems)
Com faixas, professores se manifestaram em evento nacional pela educação. (Foto: Fetems)

Outros municípios não pararam as atividades, estão fazendo panfletagem, participando de sessão de Câmara de Vereadores, conversando com a população. As que paralisaram foi por conta das pautas municipais. Fizeram para dar ênfase nas reivindicações com suas prefeituras."

Além de pedirem o cumprimento do piso do magistério 2022 (R$ 3.845,63 e 1/3 de jornada extraclasse) em todas as redes escolares, os docentes querem regulamentação do piso salarial dos profissionais da educação, valorização dos planos de carreira, contratações por concurso público e contra a Terceirização na educação, revogação do “Novo Ensino Médio” excludente e de formação minimalista dos estudantes e são contra a militarização escolar, o homeschooling (educação domiciliar) e a Lei da Mordaça (Escola sem Partido).

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