Ampliação de políticas públicas é apontada como medida contra feminicídio
A votação, realizada ontem (24), revelou que 32% dos participantes consideram essa a principal medida

A maioria dos leitores que participou da enquete do Campo Grande News sobre medidas urgentes para combater o feminicídio e a violência de gênero apontou a ampliação de políticas públicas como a ação mais necessária. A votação, realizada ontem (24), revelou que 32% dos participantes consideram essa a principal medida.
RESUMO
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Em enquete realizada pelo Campo Grande News, 32% dos participantes apontaram a ampliação de políticas públicas como medida mais urgente para combater o feminicídio e a violência de gênero. A educação nas escolas foi indicada por 28% dos votantes, seguida pela importância das denúncias (23%) e apoio direto às vítimas (17%). Especialistas e leitores sugeriram diversas estratégias, como a implementação de aulas sobre saúde emocional nas escolas, criação de postos de denúncia em estabelecimentos comerciais e ações mais rápidas contra agressores. A importância da educação familiar e do desenvolvimento de valores também foram destacados como fundamentais na prevenção.
Outros 28% dos leitores acreditam que a educação nas escolas é o caminho mais eficaz, enquanto 23% destacaram a importância de denunciar os casos de violência. Apenas 17% disseram que o mais urgente é oferecer apoio direto às vítimas, como acolhimento psicológico e jurídico.
Nas redes sociais, o tema gerou ampla interação. Para Fran Andrade, as formas de prevenção são múltiplas e devem começar dentro de casa. “É fundamental um ambiente familiar saudável, onde os pais ensinem respeito ao próximo e à vida. Na escola, deve haver a complementação dessas bases com conteúdos sobre leis e, por fim, leis mais abrangentes, com sanções já na primeira ameaça à integridade física”, afirmou.
Natalio Malaquias defendeu a inclusão de aulas elaboradas por profissionais da psicologia no ensino fundamental, voltadas ao desenvolvimento de valores e respeito ao outro. Segundo ele, aulas religiosas não contribuem de forma eficaz nesse aspecto. Já Juliene Fátima acredita que o ideal seria a implementação de aulas voltadas à saúde emocional nas escolas.
Emmanuel Merlotti de Oliveira sugeriu estratégias para facilitar as denúncias e garantir a segurança das vítimas. “Quem sabe criar postos de denúncia em farmácias, supermercados, padarias, bares e restaurantes, com métodos práticos para a vítima pedir ajuda sem chamar atenção? Também são necessárias campanhas publicitárias de alcance nacional para encorajar as vítimas a buscar ajuda legal, além da ampliação de delegacias especializadas e centros de apoio compostos, em sua maioria, por mulheres. Tudo isso pode contribuir”, opinou.
Para Klaudia Lima, ações rápidas e eficazes contra o agressor logo após a denúncia poderiam evitar muitos crimes. Ela também fez um alerta: “As mulheres precisam refletir melhor sobre suas escolhas amorosas. E vale lembrar que o agressor nem sempre é o cônjuge”.
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