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Leitores apontam crimes graves como causa da alta da população carcerária

Outros 25% atribuem o aumento à falta de políticas de reintegração, e 14% ao número de ações judiciais

Por Ketlen Gomes | 26/07/2025 09:22
Leitores apontam crimes graves como causa da alta da população carcerária
Homens privados de liberdade no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande). (Foto: Divulgação/Agepen)

A maioria dos leitores que responderam à enquete sobre as possíveis causas do aumento da população carcerária em Mato Grosso do Sul acredita que o crescimento está diretamente relacionado ao número maior de prisões por crimes graves. Essa opção foi escolhida por 61% dos participantes.

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A população carcerária de Mato Grosso do Sul registrou aumento de 33% em 2024, totalizando 29.488 detentos, conforme dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Segundo enquete, 61% dos leitores atribuem o crescimento ao aumento de prisões por crimes graves. O sistema prisional do estado enfrenta déficit de 14.635 vagas, causando superlotação nas unidades. A falta de políticas de reintegração social e o elevado número de ações judiciais também foram apontados como fatores contribuintes, com 25% e 14% dos votos, respectivamente.

O segundo fator mais votado foi a falta de políticas de reintegração social, com 25% dos votos, seguido pelo grande número de ações judiciais, apontado por 14% dos leitores.

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na última quinta-feira (24), o número de pessoas privadas de liberdade em Mato Grosso do Sul cresceu 33% em 2024. Ao todo, foram registrados 29.488 detentos, cerca de 8 mil a mais do que no ano anterior.

Leitores apontam crimes graves como causa da alta da população carcerária

O aumento foi observado tanto em presídios masculinos quanto femininos. O levantamento aponta que 29.260 pessoas estão custodiadas em unidades do sistema prisional estadual ou federal no Estado, enquanto outras 228 permanecem presas em delegacias de polícia.

Outro dado revelado pelo anuário é o déficit de vagas no sistema penitenciário sul-mato-grossense. Atualmente, faltam 14.635 vagas para suprir a demanda, o que provoca superlotação nas unidades prisionais.

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