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Maioria acha que “privatização” do SUS seria um absurdo

Decreto publicado pelo presidente Jair Bolsonaro gerou polêmica sobre intenções do governo

Aletheya Alves | 30/10/2020 06:57
Unidade Básica de Sáude da Família localizada no Jardim Tarumã. (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)
Unidade Básica de Sáude da Família localizada no Jardim Tarumã. (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)

Revogado 15 horas após publicação, decreto publicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) gerou polêmica sobre intenções do governo em privatizar o SUS (Sistema Único de Saúde). Nesta quinta-feira (29), o Campo Grande News perguntou qual é a opinião dos leitores sobre o tema.

A medida autorizava o Ministério da Economia a realizar estudos para incluir UBSs (Unidades Básicas de Saúde) dentro do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República.  Sobre o tema, 67% dos leitores acha "um absurdo" a possibilidade de “privatização” do SUS.

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Justificando o decreto, Bolsonaro disse pelas redes sociais que a ideia do decreto era terminar obras de 4 mil UBSs e 168 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e permitir aos usuários buscar rede privada com despesas pagas pela União. Também disse que o projeto não foi descartado, podendo ser reeditado no futuro.

Contra qualquer ideia de privatização do SUS, Neusa Maria Abreu faz parte dos leitores que acham a possibilidade um absurdo. “O SUS existe depois de grande luta da população. Somente o Brasil tem esse sistema”, disse.

Pensando na saúde como um todo, Juarez Damazio Jucemara Ferreira acredita que é necessário investimento. “Faz uma reforma administrativa e política para ver se não sobra muito dinheiro para aplicar na saúde, educação e segurança pública”. Seguindo no mesmo raciocínio, Marlene Karpinski argumenta que “se está com ruim ele, pior sem ele”.

Também na defesa do SUS não ser privatizado em área alguma, Jeferson Reinoso defende que a ideia deve estar fora de cogitação. “Grande parcela da população usa SUS, como seria ter que pagar para fazer uma simples consulta? Pagar como se não tem dinheiro nem para comer”, questiona.

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