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Quase metade dos responsáveis admite não controlar o tempo de tela das crianças

Pesquisa informal também mostrou que 27% definem horários fixos por dia

Por Gabriel Neris | 05/08/2025 06:22
Quase metade dos responsáveis admite não controlar o tempo de tela das crianças
Criança com celular na mão em momento de recreação (Foto: Osmar Veiga)

Em tempos de celulares, tablets e vídeos por streaming, controlar o tempo que crianças passam diante das telas virou um desafio para muitas famílias — e, segundo os próprios cuidadores, nem sempre é vencido. De acordo com enquete realizada pelo Campo Grande News, 43% dos participantes afirmaram que não controlam o tempo de uso de telas pelas crianças sob sua responsabilidade.

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Pesquisa revela que 43% dos responsáveis não controlam o tempo de tela das crianças. Outros 27% estabelecem horários fixos, 21% usam aplicativos de controle e 9% permitem o uso apenas em situações específicas. Dados refletem dificuldade em lidar com o excesso de telas, mesmo com a consciência dos riscos à saúde física e mental infantil.Estudo nacional aponta que 40% dos responsáveis consideram excessivo o tempo dedicado às telas pelas crianças. Especialistas alertam para problemas como distúrbios do sono, sedentarismo, alterações de humor e dificuldades de concentração. Apontam a necessidade de limites claros e uso consciente da tecnologia, principalmente na primeira infância.

A pesquisa informal também mostrou que 27% definem horários fixos por dia, 21% utilizam aplicativos para limitar o tempo ou o conteúdo acessado e apenas 9% permitem o uso apenas em situações específicas, como viagens. O resultado revela um cenário em que, apesar das preocupações, o controle efetivo do uso das telas ainda é falho para a maioria.

Os dados locais se conectam a uma pesquisa nacional divulgada nesta semana pelo Instituto Datafolha, publicada pela Folha de S.Paulo, segundo a qual 4 em cada 10 responsáveis acreditam que as crianças passam tempo demais diante das telas. O levantamento também mostrou que, embora haja consciência dos riscos à saúde física e mental, a adoção de medidas concretas de limitação ainda é baixa.

Quase metade dos responsáveis admite não controlar o tempo de tela das crianças

O uso excessivo de telas por crianças é associado a impactos no sono, sedentarismo, alterações de humor, dificuldades de concentração e até atraso no desenvolvimento da linguagem. Especialistas recomendam que pais e responsáveis atuem com equilíbrio, impondo limites claros e priorizando o uso consciente da tecnologia, especialmente nos primeiros anos de vida.

Na prática, porém, o que se vê é uma rotina dominada por dispositivos digitais — muitas vezes usados como distração rápida diante da correria do cotidiano. Enquanto os números revelam a dificuldade em colocar limites, eles também reforçam a necessidade urgente de discutir estratégias públicas, escolares e familiares para lidar com a hiperconectividade infantil.

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