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Esportes

Operário lucra só R$ 147 em estréia na segunda divisão

Redação | 31/03/2010 17:32

Com a presença de 273 torcedores nas arquibancadas do Morenão no último domingo (28), o Operário apresentou um lucro líquido de R$ 147,36 em sua partida de estréia na Série B do Estadual, em que venceu a Portuguesa de Campo Grande por 2 a 0.

O valor não cobre nem um quarto das despesas que o time teve de pagar para entrar em campo. De acordo com as contas do Operário, para fazer com que o time se deslocasse para o Morenão, se alimentasse e tivesse medicamentos, água, frutas e gelo à disposição foram gastos R$ 477.

Longe de ser um absurdo, a divulgação dos números expressa a dificuldade do Operário - o maior campeão estadual de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul - em se manter de pé somente com a renda dos estádios.

A idéia, segundo a diretoria do time, é apresentar as contas do Operário de forma aberta. Em contrapartida também expõe um dos principais problemas da equipe e de outros times da Capital: a falta da presença do torcedor nos estádios.

"Muita gente sabe o preço, mas poucos sabem o valor. A renda "positiva" de R$ 300 (sic) foi a primeira em 2 anos. Um avanço", afirma a diretoria através do twitter em relação às dificuldades para levar o torcedor ao estádio e elevar a renda da equipe.

A diretoria do Galo divulgou o balanço da partida antes mesmo que a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul publicasse o borderô do jogo, o que é obrigatório desde a publicação do estatuto do Torcedor.

O lucro do Operário foi menor que o repasse de 10% da renda total destinado obrigatoriamente à Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, que chegou a R$ 228. Custos com o aluguel do estádio (R$ 850), gandulas (R$ 40), gráfica (R$ 350), arbitragem (R$ 450), delegado de partida (R$ 70), INSS (R$ 114) e seguro torcedor (R$ 30,36) também são descontados da renda obtida, que chegou a R$ 2.228,00.

Em busca da reconquista - A luta para que o Operário conquiste novamente os torcedores esbarra na falta de organização. Mesmo com a liberação do Morenão para mandos de campo das equipes de Campo Grande, a tabela ainda apresenta o estádio Jacques da Luz, que ainda passa por reformas, como alternativa. Segundo a diretoria do Operário, o time mandará seus jogos somente no Morenão, às 10 horas.

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