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A 1 mês das eleições, pesquisa mostra candidatos embolados

Anahi Zurutuza, Gabriel Neris e Caroline Maldonado | 31/08/2022 06:00
André, Marquinhos e Riedel, respectivamente, em 1º, 2º e 3º lugar na pesquisa. (Fotos: Campo Grande News/Arquivo)
André, Marquinhos e Riedel, respectivamente, em 1º, 2º e 3º lugar na pesquisa. (Fotos: Campo Grande News/Arquivo)

Bololô - A 32 dias das eleições no primeiro turno em Mato Grosso do Sul, pesquisa do Instituto Ranking, com 3 mil entrevistas em 30 municípios, apresenta um quadro embolado entre os principais candidatos. O líder continua o ex-governador André Puccinelli (MDB), com 23% das intenções de votos. Empatados, logo atrás, estão Marquinhos Trad do PSD (17,7%) e Eduardo Riedel, do PSDB, com 17,5%. Rose Modesto (UB) aparece com 13,1%, Capitão Contar (PRTB) tem 9,2% e Giselle Marques (PT), 2,2%. Feita entre os dias 24 e 29 de agosto, a consulta foi registrado no TRE sob o número MS-08328/2022 e BR 09736/2022.

Rejeição – Apesar de se manter no primeiro lugar, Puccinelli também é o candidato com maior rejeição, 19,5%. Dentre os entrevistados, 18,3% declararam que jamais votariam em Marquinhos Trad, 12,2% rejeitam Contar e 8,70% a candidata do PT. Rose Modesto e Riedel desagradam menos de 6% do eleitorado.

Presidência – Se as eleições fossem hoje, ainda conforme o Ranking, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teria 40% dos votos e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 33% em Mato Grosso do Sul. A sul-mato-grossense Simone Tebet (MDB) aparece em terceiro lugar, com a preferência de 4% do eleitorado.

Inelegível – Arranjo jurídico está em órbita no Tribunal Regional Eleitoral para salvar candidatura de emedebista condenado pela Justiça. Inelegível por oito anos, o candidato contratou figurões da advocacia, a peso de ouro, para tentar anular decisões da primeira instância e, em última etapa, conseguir o alvará do Tribunal Superior e Eleitoral para manter a candidatura.

Apego – Depois de 31 anos vestindo a camisa do PDT, o deputado federal Dagoberto Nogueira não desapegou ao número da legenda na busca pela reeleição. Agora em ninho tucano, o candidato usa na urna os números do PSDB e da antiga sigla.

Estarão “on” – Adonis Marcos (Psol) arriscará alcançar público diferente nesta quarta-feira (30) e depois de ir para o corpo a corpo nos bairros Nova Lima e Jardim Noroeste, conversará com eleitores por meio de transmissão ao vivo. Não pela internet, mas também “on” estarão André Puccinelli (MDB), que dá entrevista a rádio do interior e Capitão Contar (PRTB), que levará suas propostas para Coxim. Giselle Marques (PT) cumpre agenda na Capital, onde faz caminhada e se reúne com apoiadores. Já Marquinhos Trad (PSD) também parte para campanha no interior, em Corumbá e Ladário. Os demais candidatos não enviaram as agendas até o fechamento desta nota.

Postos de saúde - Vereadores gastaram boa parte do tempo da sessão de terça-feira (30) discutindo repercussão da “visita” do vereador Tiago Vargas (PSD) a uma unidade de saúde, que terminou em bate boca com um homem que estava no local e uma servidora. A discussão teve dois lados. A maioria se posicionou contra a atitude de Tiago.

Homenageada - Onze vereadores fizeram questão de sair na foto com a assistente social Telma Regina de Oliveira, que foi à Câmara Municipal receber moção de congratulações do vereador Sandro Trindade Benites, o “Major Dr. Sandro” (Patriota). Para ele, o “colega [Tiago] exagerou” quando fez vídeo expondo a servidora na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Universitário.

Offline - Apesar de não fazer postagens nas redes sociais, André Luís Soares da Fonseca, o “Prof. André” (Rede), disse que também visita as unidades e tem visto “descalabros”. O vereador lembrou que os servidores têm que saber que o vereador não precisa de autorização para fiscalizar o trabalho nos postos. Para ele, os atritos ocorrem porque os funcionários levam para o lado pessoal.

Dando bolo - Em uma das visitas “off-line”, André Luís disse que encontrou pacientes esperando por uma hora, enquanto flagrou médica comendo bolo e tomando refrigerante. “Falei para tomar o cafezinho depois de atender”, disse.

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