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Jogo Aberto

Capital privado pode ajudar a baratear máquina pública

Waldemar Gonçalves | 14/10/2016 06:00

Cenário ideal – Na opinião do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), que anunciou ontem o aumento do teto do Super Simples, um cenário ideal na administração pública seria reduzir o tamanho dos estados e expandir os serviços públicos e privados para melhorar a economia. Ele lembra que Mato Grosso do Sul fará suas concessões e a primeira, já em andamento, será parceria público-privada na área de saneamento básico. "Conseguiremos capital privado, mas a Sanesul continuará sendo pública", destaca.

Crítica infundada – O governador também defendeu sua gestão, ao dizer que o ajuste fiscal do ano passado foi necessário para equilibrar as contas, manter investimentos e fazer os pagamentos em dia. "Sabemos que no calor das eleições vêm as críticas de que tudo no governo é negativo, mas não é verdade", ponderou.

Ações e investimentos – Reinaldo lembrou que, além da Caravana da Saúde, está sendo feita uma restruturação do setor, com investimentos nunca feitos antes. Além disto, citou a queda do número de homicídios e roubos, assim como o de acidentes de trânsito. "Temos um programa de investimento de quase R$ 100 milhões na segurança, com ações que já estão sendo feitas".

Dando resultados – O presidente da Faems (Federação das Associações Empresariais), Alfredo Zamlutti, disse ao governador que, apesar de alguns representantes do setor produtivo "baterem de frente" com sua gestão, a maioria está junta pelo desenvolvimento do Estado, ponderando que o governo tucano tem dado resultados. "Sem dizer amém para tudo, mas continuamos pensando juntos".

Mau exemplo – Independente de quem se eleger, o governo estadual será parceiro da Prefeitura de Campo Grande, disse o governador. O caminho é a integração, já que ninguém governa sozinho, lembra ele. “Temos exemplo de quem tentou (governar sem apoio) e foi prejudicial para a cidade”, finalizou.

Ainda tem chão – Para o governador, a eleição ainda não está resolvida. “Nada é decidido antes da abertura das urnas”. A seu ver, pesquisas podem ser duvidosas, a exemplo do que ocorreu com ele, em 2014, quando disputou o segundo turno e saiu vitorioso, contrariando medições prévias junto ao eleitorado.

Grande só na geografia – Como lembrou o blog O Antagonista, ontem, “o Brasil é grande apenas na geografia”. A frase era para citar que o senador Pedro Chaves (PSC-MS), que foi definido para ser relator da MP do Ensino Médio, tem ligação com a família de José Carlos Bumlai. Neca, filha dele, é casada com Fernando Bumlai, filho do pecuarista.

Esperança - O vereador Coringa (PSD) ainda crê na possibilidade de continuar mais quatro anos na Câmara Municipal. Segundo ele, se a Justiça Eleitoral considerar os votos "sub judice" de candidatos impugnados, o PSD melhoraria seu quociente eleitoral e teria direito a uma terceira vaga na casa, que seria dele.

Críticas - Único parlamentar a usar a palavra de ordem na sessão de quinta-feira, Coringa fez críticas ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) por deixar candidatos impugnados participarem da eleição. Para ele, é um "desrespeito" ao eleitor que escolhe um candidato e tem seu voto desconsiderado no resultado final.

Tem na internet – Coringa não levou em conta que a Justiça Eleitoral disponibiliza praticamente em tempo real uma série de informações sobre cada candidato. Inclui-se nesta relação a situação da candidatura, ou seja, se ela foi validada ou está sub judice por algum motivo. Fica tudo disponível no Divulgacand, na internet.

(com Leonardo Rocha, Richelieu de Carlo e Mayara Bueno)

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