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Ida a Juizado vira momento de diversão para Puccinelli

Waldemar Gonçalves | 09/03/2016 06:00
Puccinelli conversando enquanto aguarda audiência judicial (Foto: Bianca Bianchi)
Puccinelli conversando enquanto aguarda audiência judicial (Foto: Bianca Bianchi)
Bruno ontem, em Campo Grande: "me aflige, quase morro do coração", disse ele sobre a situação política no Brasil (Foto: Fernando Antunes)
Bruno ontem, em Campo Grande: "me aflige, quase morro do coração", disse ele sobre a situação política no Brasil (Foto: Fernando Antunes)

À vontade – Era no mínimo inusitado ver, ontem à tarde, o ex-governador André Puccinelli (PMDB) sentado junto ao público no Juizado Especial de Campo Grande, enquanto aguardava o início de audiência em processo movido pelo prefeito, Alcides Bernal (PP), contra ele. Segundo o peemedebista, uma perda de tempo maior para o pepista – que deveria “estar trabalhando, tapando os buracos da cidade” e não lá – do que para ele, que se divertiu com a situação.

No meio do povo – No meio do povo, Puccinelli lançou uma espécie de desafio de popularidade. "Vamos fazer uma enquete aqui. Vê quem quer tirar foto com ele (Bernal) e quem quer tirar foto comigo. Não tem 15 minutos que eu estou aqui e já fiz cinco selfies", gabou-se.

Dormindo na praça – “Espero que tenha realmente os protestos, mas não sei, brasileiro é um povo acomodado, ele vai tomar cerveja, que fazer protesto o caramba. É meio que cultural, diferente de outros países em que as pessoas vão para a rua. Eu queria que fosse mais”. A frase é do cantor Bruno, que faz dupla com Marrone, e esteve ontem em Campo Grande para divulgar a programação da 78ª Expogrande. Eles têm show marcado para o dia 9 de abril na feira, ao lado de Chitãozinho e Xororó.

Isso cê num conta – O ídolo sertanejo também comentou diretamente as investigações da Operação Lava Jato. “Me aflige demais. Nossa, quase morro do coração, mas a gente fica com as mãos atadas, a gente tem que deixar o Ministério Público agir, a gente não pode fazer nada. Deixa que o (juiz) Moro vai”, disse ele, complementando: “acho que a Polícia Federal está agindo certo e a gente tem que torcer para tudo esclarecer, a verdade aparecer, está tudo muito escondido, muito estranho”.

De saída? – O prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, está de malas prontas para deixar o PT, onde atua com destaque há quase 20 anos, para filiar-se ao PDT. O anúncio pode acontecer a qualquer momento. É o que garantem fontes de reduto petista, que, recentemente, colocaram o deputado federal Zeca do PT na mesma situação, não confirmada até o momento e inclusive negada pelo parlamentar.

Reforma eleitoral I – As eleições municipais deste ano devem provocar uma reforma no primeiro escalão do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). O presidente da Funsat (Fundação Social do Trabalho), Aldo Donizete, anunciou sua saída ontem. Disputará uma vaga na Câmara Municipal pelo PPS.

Reforma eleitoral II – Outras saídas já são previstas. Entre elas, as do secretário da Juventude, Wilton Acosta, da presidente da Agereg (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados), Ritva Vieira, e da titular da Sedesc, a pasta que cuida da área de incentivos a empresas, Dharleng de Oliveira.

Pela lei – A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) segue no propósito de garantir a validade, em Campo Grande, de lei municipal que isenta do IPTU donos de imóveis atingidos por enchentes. O presidente da Ordem em Mato Grosso do Sul, Mansour Elias Karmouche, lembra que a instituição participou da formulação do projeto e, por isso, aguarda resposta da Justiça para fazer parte do processo em que a Prefeitura tenta derrubar a lei.

Compensação – Karmouche explica que a lei não é inconstitucional porque era dever da Prefeitura conceder estrutura e drenagem, evitando, neste caso, que enchentes prejudicassem os imóveis. “Como não deu condições, terá que compensá-las com isenção do imposto”, analisa o presidente da OAB-MS.

Com o chefe – O radialista Marçal Filho vai conversar com o governador sobre as recentes especulações de que o deputado federal Geraldo Resende deixará o PMDB rumo ao PSDB. "Na última conversa que tivemos, ele me deu carta branca para eu ser o candidato [a prefeito] e buscar alianças. É o que estou fazendo", afirmou ele ao Campo Grande News após ser indagado qual seria a sua decisão, caso isso acontecesse. "Só vou falar sobre isso com o governador".

(com a redação)

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