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Jogo Aberto

Maioria dos vereadores ignora projeto de blitz em bairros

Waldemar Gonçalves | 12/05/2016 06:00

Minguado – Apenas cinco dos 29 vereadores vistoriaram obras, unidades e bairros de Campo Grande ontem. Há dois meses, quando o projeto Câmara Comunitária começou, o número de parlamentares presentes era mais que o dobro disto.

Longe do povo – Entre os que nunca ou raramente aparecem nas ações do Legislativo Municipal nos bairros para não sujar os sapatos estão os tucanos Magali Picarelli, Flávio César e Livio Leite, Otávio Trad (PTB), Eduardo Cury (SD), Luiza Ribeiro (PPS), Jamal Salém (PR) e os peemedebistas Mario Cesar e Paulo Siufi.

Promessa é dívida – “As obras de infraestrutura e habitações no Bom Retiro começarão em 30 de março e estarão prontas até junho”, afirmou enfaticamente a secretária-adjunta de Planejamento, Finanças e Controle, Maria do Amparo Araújo Melo. Ela não cumpriu a promessa, assim como não quis mais falar sobre o processo de improbidade administrativa que responde no Maranhão.

Que susto – Informado sobre visita dos vereadores no bairro, o diretor-presidente da Emha (Agência Municipal de Habitação), Dirceu Peters, correu para o local e não conseguiu esconder o espanto diante da situação precária em que se encontram a famílias retiradas da Cidade de Deus, sem iluminação pública, sem transporte coletivo, sem escola nem posto de saúde.

Relatório entregue – O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), foi a primeira autoridade a receber o relatório final da CPI do Cimi, que aponta responsabilidade do Conselho Indigenista Missionário na incitação e financiamento ao conflito entre índios e fazendeiros em Mato Grosso do Sul. A entrega foi ontem à tarde. Segundo o relator, deputado estadual Paulo Corrêa (PR), a partir de agora cópias do documento serão levadas a vários órgãos públicos.

Servidores estaduaisReinaldo Azambuja afirma que o diálogo com os servidores estaduais está caminhando bem e que já houve acerto com 48 categorias, faltando apenas três. “Primeiro abrimos o diálogo, depois houve as concessões e muitos sindicatos entenderam o momento de incerteza e foram sensíveis as nossas ofertas. Esperamos até sexta-feira entrar em acordo com todas”, diz o governador.

Defesa – O deputado estadual Renato Câmara (PMDB) disse ontem que a Polícia Federal está cumprindo seu papel recolhendo documentos e fundamentando a acusação na Operação Lama Asfáltica. No entanto, pondera que os acusados também terão seu espaço para se defender, pois a investigação ainda não concluída.

Confiante – Assessor especial do prefeito, depois de ter o cargo de vereador cassado e perder o posto de secretário municipal, Paulo Pedra (PDT) mostra confiança na vitória de Bernal nas eleições deste ano. Em conversas de corredores, ignora a ficha suja e o embate eleitoral de outubro, fala que se vê compondo o primeiro escalão da Prefeitura da Capital nos próximos “quatro ou cinco anos”.

Forte com os tucanos – O SD (Solidariedade) gostou da aliança com o PSDB. Se vê fortalecido para encarar as eleições deste ano e lista 30 nomes para disputar a vereança em Campo Grande. Mais que isso, quer emplacar o nome do vice na chapa encabeçada pela tucana Rose Modesto.

Médico e apresentador – Dentro do SD da Capital, há quem defenda o médico Renato Figueiredo nesta composição, mantendo o apresentador de televisão Tatá Marques, já cogitado para ser o vice de Rose, como potencial puxador de votos na corrida à Câmara Municipal.

(com a redação)

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