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Jogo Aberto

Mais votada diz que "para tudo tem 1ª vez” sobre presidir Alems

Anahi Zurutuza e Gabriela Couto | 23/11/2022 06:00
Mara Caseiro durante sessão da Assembleia Legislativa. (Foto: Alems/Divulgação)
Mara Caseiro durante sessão da Assembleia Legislativa. (Foto: Alems/Divulgação)

Chumbo trocado – A deputada Mara Caseiro, mais votada para a Assembleia Legislativa, não deixou por menos a cutucada do colega de partido e atual presidente da Casa, Paulo Corrêa. Ele começou a semana dizendo que “nunca na história, o presidente da Mesa foi o mais votado” e à coluna, a parlamentar retrucou: “Pra tudo existe a primeira vez”.

Primeiras vezes – Mara lembrou que já teve outras primeiras vezes. “Fui a primeira mulher a ser líder do Governo na Assembleia, a primeira mulher a ficar em primeiro lugar entre os mais votados, por que não ser a primeira mulher e a primeira deputada mais votada a ser presidente? Na história da Assembleia, também nunca teve presidente que depois se tornou primeiro-secretário”, devolveu sobre o cargo para o qual Corrêa deve se candidatar.

E agora? – A primeira-dama de Mato Grosso do Sul, Fátima Azambuja, revelou que no dia 2 de janeiro de 2023 vai olhar para o marido, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e perguntar: “o que vamos fazer?”. Ele já terá passado a faixa do poder Executivo e os filhos já reclamaram para a mãe. “Eles disseram que não vão aguentar o pai na fazenda todo dia. Vamos ter que dar um jeito”, disse, rindo.

Despertador humano – Acostumado a acordar às 4h30, Azambuja começou cedo a missão de pedir ajuda a amigos empresários para a campanha de arrecadação de brinquedos do seu último ano de Governo. “Acho que acordei cedo. Liguei para um amigo em São Paulo. Aqui já era quase 7h e lá quase 8h, mas ele ainda estava dormindo”, brincou.

Dúvida – Questionado sobre a possibilidade da candidatura do deputado federal Beto Pereira (PSDB) para Prefeitura de Campo Grande, o governador foi enfático. “Vamos discutir eleição de Capital em 2024. Nem sei se até lá serei presidente do partido. Não vamos antecipar pleito eleitoral de ninguém, até porque tivemos o apoio da Adriane [Lopes, Patriota] na campanha do Eduardo [Riedel]”, ponderou, dando uma prévia sobre como podem ser as cartas na mesa daqui dois anos.

Liberando tudo – Reinaldo Azambuja também afirmou que antes de deixar o cargo injetará recursos estaduais em investimentos necessários para a Capital. Só não deu detalhes para onde destinará a verba. “Agora, antes do final do ano, vou assinar alguns aditivos e convênios com a prefeita para a continuidade a algumas obras que precisam de recursos para potencializar”.

Uems – A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul ainda pode ter um RU (Restaurante Universitário) no campus de Campo Grande. Os estudos de viabilidade para a construção do local foram prorrogados por mais 60 dias. O espaço garantiria alimentação dos estudantes a baixo custo.

Futuro incerto – Secretários de Estado do atual governo não sabem o que será do futuro deles com a mudança da gestão de Reinaldo Azambuja para a de Eduardo Riedel. Nenhum deles foi convidado até o momento para compor a equipe do próximo governo. Já os nomes do novo secretariado devem ser divulgados após o dia 16 de dezembro e antes do Natal. A diplomação está marcada para o dia 19 de dezembro. Mas, o sigilo permanece como regra na equipe de transição.

Fada madrinha – Escanteada por uma ala do PT, que teme os voos altos de Simone Tebet (MDB-MS) caso ela ganhe muito espaço no governo Lula, a senadora ganhou uma fada madrinha, além do reconhecimento e gratidão do presidente eleito, para decidir até onde que chegar, escolhendo um dos ministérios, por exemplo. Segundo o analista político Ricardo Noblat, Simone tem o apoio incondicional de Janja, a futura primeira-dama.

Para onde vou? - Simone está comandando o grupo que tratará das questões sociais no governo de transição, o que a direciona para assumir Ministério da Cidadania, responsável por um dos maiores orçamentos do governo. É justamente essa puxada de tapete que “petistas sectários e ávidos por cargos graúdos”, segundo Noblat, querem dar na senadora, jogando-a para pasta menor. Embora Simone tenha qualidades para ocupar “qualquer ministério” – nas palavras do próprio Lula –, ela não deve ceder, de olho sim em 2026.

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