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Jogo Aberto

Marquinhos defende carnaval de rua e cobra segurança

Marta Ferreira e Danielle Valentim | 14/11/2018 06:00

Contra e a favor - Os vereadores repercutiram ontem, durante sessão da Câmara Municipal de Campo Grande, a questão dos carnavais fora de época na Orla Morena, que têm gerado reclamações sobre insegurança e bagunça na região. Mas, apesar dos parlamentares irem contra o programa, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) diz ser a favor desse tipo de festa espontânea.

Caso de Polícia - “Eu sou contra querer eliminar esse tipo de comemoração, até porque é um lazer", argumentou o prefeito, lembrando que a Polícia Municipal serve, justamente para impedir excessos. Segundo Marquinhos, cabe à Polícia "salvaguardar e zelar pelo patrimônio público e assegurar a ordem nesses locais”.

Limpinhos - Sobre outro balde de água fria na agenda cultural de Campo Grande, a possibilidade de fim do Sarau de Segunda, na Praça dos Imigrantes, o prefeito disse que o evento não será suspenso. “Ontem eu recebi todos eles e pedi para que, na hora que terminar o sarau, cada um faça sua parte", limpando o local e dispersando as pessoas ao fim do evento, disse Marquinhos.

Bronca - O Sarau na praça inicia às 18h e termina às 22h. Segundo a prefeitura, o problema é que o evento ganhou um volume maior de pessoas. "O som era muito alto e quando acabava, o aglomerado estava trazendo perturbação aos moradores. Além disso, os banheiros estão fechados e estavam urinando nas ruas e nos carros. Ontem, quando houve o apertão (aos organizadores) de suspensão, eles colocaram tudo em ordem”, comentou o prefeito.

Turminha da fumaça – As concentrações da Orla Morena também foram tema de polêmica na Câmara. O vereador Wellington de Oliveira (PSDB) chamou a atenção para o gasto de energia pública causa da pelos os usuários de narguilé que, diariamente, se concentram em pontos do espaço público.

Não dá – “Nós precisamos estabelecer regras claras sobre a questão do narguilé, hoje você vai na Orla tem um batalhão usando a energia para aquecer o acendedor só narguilé e sabe lá o que tem dentro daquele recipiente”, comentou o vereador. “O cidadão que vai ter um lazer não pode ficar no meio dessa turma, defende.

Alerta – Para o vereador, é preciso ficar claro que em espaço público, vale ao máximo a regra do direito de todos de frequentar. “Em lugar particular, cada macaco no seu galho comendo banana, mas em área pública deve-se estabelecer regra”, comparou. “Hoje estamos vivendo um momento que temos a teoria do desencarceramento, portanto aquele que utiliza droga tem que ser responsável pela prevenção, fica uma advertência aos pais”, pontuou.

Set list – Ainda como reflexo da acirrada disputa política deste ano, até a trilha sonora de festas está sofrendo efeito em Campo Grande. Bandas que tocam em eventos festivos, que começam a aumentar nesse período próximo do fim do ano, estão sendo obrigadas a mudar o repertório em Campo Grande, para não tocar músicas de artistas “errados”, dependendo do público.

Ela não – Dias atrás, durante evento promovido por esposas de militares, no Círculo Militar, a banda começou a interpretar “Canto da Cidade”, sucesso do início de carreira da baiana Daniela Mercury e logo começaram as reclamações. Houve gritos suficientes para que a música fosse interrompida e a trilha voltasse para o tema da festa, os flashbacks de décadas passadas.

Mudança – Os músicos, para evitar mais problemas com o público, limaram também canções da cantora Anitta que, depois de ser desafiada por Danielle Mercury na internet, manifestou-se contra o então candidato a presidente Jair Bolsonaro, eleito no dia 28 de outubro. Em Mato Grosso do Sul, ele teve mais de 65% dos votos.

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