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Multado 12 vezes em 6 meses, morador seguia impune até prisão

Anahi Zurutuza, Marta Ferreira e Leonardo Rocha | 18/08/2020 06:00
Associação de Moradores do Parque Residencial Damha 3 tem processo contra o condômino (Foto: Henrique Kawaminami)
Associação de Moradores do Parque Residencial Damha 3 tem processo contra o condômino (Foto: Henrique Kawaminami)

12 vezes – Morador do Damha 3, o empresário Aloisyo José Campelo Coutinho, de 43 anos, que acumula reclamações indignadas dos vizinhos por promover festas com som alto, foi multado 12 vezes nos seis primeiros meses em que morou no residencial, entre meados de 2019 e o início deste ano. A multas aplicadas pelo condomínio somam R$ 30 mil, mas não impediram que o condômino continuasse a incomodar.

Nunca pagou – Aloisyo foi à Justiça contra o condomínio. Ele contesta as punições, alega estar sendo perseguido pelos vizinhos e pede indenizações por danos morais, contra um casal de moradores e contra a administração do residencial.

Mais multa – Mas o impasse não para por aí. A Associação de Moradores do Parque Residencial Damha 3 também tem processo contra o morador e a Justiça arbitrou multa de R$ 100 mil caso ele voltasse a fazer festas barulhentas. Não foi o suficiente. No dia 13 de abril deste ano, o juiz José de Andrade Neto decidiu dobrar o valor da punição porque denúncias de vizinhos não paravam de chegar. A defesa do empresário também recorreu das decisões neste processo.

Primeira punição – Na madrugada de sábado (15), Aloisyo foi preso e responderá pelos crimes de poluição sonora, desacato, desobediência civil e perturbação do sossego por, mais uma vez, promover festa em casa. Para deixar a cadeia, ele precisou desembolsar R$ 200 mil de fiança.

O fim – O juiz Ariovaldo Nantes Corrêa homologou, nesta segunda-feira (17), o pedido da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul de desistência da ação que pretendia a decretação do lockdown em Campo Grande. É o fim oficial do processo.

É o que dá – Também ontem, após reunião entre Defensoria e Prefeitura, ficou definido a redução do período do toque de recolher, que passa a começar às 22h e o fim da “Lei Seca”. Segundo o defensor-geral, Fábio Rombi, “não é o ideal, mas o possível para hoje”.

Leitos – Ele explicou que o município apresentou dados da taxa de ocupação de leitos e “garantiu ter condições materiais e de pessoal para ampliar, se necessário”. “Na próxima segunda-feira, nova reunião reavaliará os números. Se piorar, voltarão medidas mais restritivas”.

Escolha - A direção municipal do PT adiantou que deve escolher a candidata a vice-prefeita em Campo Grande no próximo sábado (22), em reunião virtual do partido. A expectativa é escolher uma mulher do próprio partido, para compor a chapa com o deputado Pedro Kemp (PT). A legenda também marcou sua convenção para 5 de setembro.

Indefinição - O presidente municipal do PSD, Antônio Lacerda, disse que o candidato a vice do prefeito Marquinhos Trad (PSD) só deve ser definido no mês que vem, na segunda semana de setembro. "Por enquanto, ainda não foi definido, só vamos bater o martelo um pouco antes da convenção".

Em recuperação – Faz mais de um mês que o ex-senador Delcídio do Amaral (PTB) foi diagnosticado com a covid-19 e “não está sendo fácil”. Ele ainda não está 100%, até porque teve dengue ao mesmo tempo. “Aqui em casa, ainda cumprindo minha quarentena pós "covengue", e me restabelecendo”, postou no Facebook dia desses.

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