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Jogo Aberto

O mau exemplo do Ministério Público Estadual

Edivaldo Bitencourt | 08/04/2015 06:00

Novas cores – O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) trocou as cores da administração estadual. Todos os símbolos do Parque dos Poderes estão sendo pintados nas cores verde e amarelo, que também fazem parte da bandeira de Mato Grosso do Sul.

Estilo – O tucano manteve a promessa de não incluir nenhum slogan na marca da administração estadual. Toda a propaganda traz apenas a frase “Governo de Mato Grosso do Sul”. A nova estratégia acaba com o personalismo que caracterizou a administração estadual desde a criação do Estado.

Ataques – O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) não se intimidou com a audiência e atacou a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) durante a reunião para discutir o reajuste na tarifa de energia. Ele criticou a conduta do órgão, que só descobriu o pagamento irregular de R$ 700 milhões da Enersul após uma auditoria.

Cordeiro – O peemedebista, que propôs a criação da nova CPI da Enersul, também não poupou críticas à concessionária. Ele disse que a empresa é “lobo na pele de cordeiro”. Trad foi relator da primeira CPI da Enersul.

Menos mal – A decisão da Aneel acabou sendo um alívio para os 942 mil clientes da Energisa de MS. O reajuste de 3,22% vai pesar no bolso, mas ficou muito aquém das previsões apocalípticas, que apontavam aumento de 40% a 70% neste ano na tarifa de luz. Contudo, a conta não vai ficar barato, considerando-se o reajuste extra de 27% e o aumento na bandeira.

Diversidade – O MPE (Ministério Público Estadual) decidiu acompanhar de perto as ações adotadas pelo poder público na área da diversidade sexual. O objetivo é acompanhar de perto das políticas voltada para travestis, gays, lésbicas e transexuais.

Disponível, mas... – O MPE cobra transparência dos outros órgãos, mas não dá o exemplo. Todos os editais destacam que os inquéritos estão disponíveis para consulta do cidadão. No entanto, as investigações seguem como uma caixa-preta dada a burocracia para consulta e, às vezes, nem a assessoria de imprensa tem acesso aos casos apurados pelos promotores de Justiça.

Prestigio – A maior parte dos deputados estaduais acompanhou a divulgação da auditoria nas contas públicas pelo governador Reinaldo Azambuja. Até o líder do PMDB, Eduardo Rocha, compareceu para ver o balanço, que apontou dívida de R$ 253 milhões e 301 obras paradas.

Defesa – Eduardo Rocha não defendeu o ex-governador André Puccinelli (PMDB). Ao ser questionado, o peemedebista destacou que Reinaldo deve olhar para frente e não pensar mais no passado. Ele defendeu o foco nos projetos prioritários.

Minha parte – Secretária estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, a vice-governadora Rose Modesto disse que implementou as medidas de austeridade na pasta. Ela cortou o número de comissionados em 20% e reduziu os gastos. No entanto, os investimentos no social não tiveram redução de nenhum centavo, segundo a tucana.

(colaborou Leonardo Rocha, Priscila Peres e Ricardo Campos Jr.)

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