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Jogo Aberto

O recuo do deputado em projeto

Marta Ferreira | 22/02/2018 06:00

Recalculando – O deputado estadual Felipe Orro (PSDB) decidiu, nessa semana, retirar mais uma vez da pauta um projeto que deve obrigar supermercados a inserir o prazo de validade dos produtos no código de barras. “Entendo que com a tecnologia disponível hoje este modelo seria possível, mas eles dizem que é inviável”, justificou. “Vou ter fazer uma emenda que tenha a participação dos deputados e também um acordo com o setor, para não perdemos toda a matéria. Não quero criar uma lei que crie dificuldades para o comércio".

Medida polêmica – Aplicação da medida garante rastreabilidade, conforme a Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), porém está restrita aos produtos frescos, perecíveis e itens processados pelos estabelecimentos comerciais. Já os industrializados teriam que mudar o código de barras das embalagens a cada novo lote, aumentando assim seu custo de produção.

Rota alternativa – No mesmo instante em que admitiu a possibilidade de disputar o comando da Assembleia Legislativa, Eduardo Rocha (MDB) anunciou que vai também concorrer à reeleição este ano. O deputado estadual ensaiava concorrer a uma cadeira na Câmara Federal, porém, disse ter ouvido as bases e decidiu brigar para continuar no Palácio Guaicurus.

Quem vem aí – Rocha, aliás, jogou para o PSDB a batata quente de "indicar" um candidato na possível –e para alguns provável– eleição para a Mesa Diretora da Assembleia. Colocando-se como pré-candidato caso Junior Mochi (MDB) siga mesmo para o Tribunal de Contas, ele afirmou que os tucanos também estarão no páreo. Líder do partido na Casa e presidente regional do PSDB, Beto Pereira se recusou a discutir hipóteses.

Procurando - O PT em Mato Grosso do Sul até pensa em chapa pura as eleições majoritárias este ano, mas entre os líderes, o caminho das alianças ganha força. A legenda avalia possibilidades para se fortalecer, depois de ser a maior derrotada na eleição passada.

Principal nome – Apesar de já ter sido anunciado o nome de Humberto Amaducci, prefeito de Mundo Novo, há quem defenda apostar em Zeca do PT, ex-governador por duas vezes. Mas há uma questão jurídica a resolver. Zeca foi condenado por improbidade pelo Tribunal de Justiça e, em tese, está inelegível.

Aliança quebrada – Um aliado histórico o PT já sabe que não vai ter. “O partido tem pré-candidato ao governo do estado, o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira”, citou o deputado Cabo Almi, ao admitir que a chapa que deu o governo pela primeira vez a Zeca, em 1998, não se repetirá. No segundo turno, tudo pode mudar.

Queremos – Almi afirma que o partido tenta atrair dois partidos de esquerda, entre eles o PCdoB, que já esteve junto ao partido na eleição de 2016, em Campo Grande.
Realistas – Com um cenário nada claro, uma coisa já é admitida entre os petistas. O número de deputados estaduais, que hoje é de quatro, pode não ser mantido para o ano que vem.

“Virado” – A enchente em Aquidauana tirou o sono de muita gente nesta semana. O diretor de Trânsito da prefeitura, Flávio Gomes, contou que não dormiu de terça para quarta-feira ajudando, inclusive, a socorrer famílias desabrigadas.

Mais do mesmo – O cenário tanto em Aquidauana quanto em Anastácio, banhadas pelo Aquidauana, é desolador, mas entre os ribeirinhos, o clima é de quem já se acostumou com as idas e vindas do rio ao longo da vida. A cheia desse ano é a pior desde 2011.

(Com Humberto Marques, Kleber Clajus, Mayara Bueno e Leonardo Rocha)

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