Pré-candidatura ao governo é lançada ao estilo "vai que cola"
É fake? – Nota enviada à imprensa coloca o empresário da comunicação, pecuarista e dono de curtume, Jaime Valler, como pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul. Com o lema “Não é promessa, é compromisso”, o texto, em primeira pessoa, fala em um “novo jeito de governar” e que ele decidiu colocar a experiência “a serviço de um MS mais justo, moderno e humano”.
Mais ou menos, mais ou menos – A coluna entrou em contato com Valler, que deu resposta ambígua e evasiva. Diz que a iniciativa foi de um grupo de amigos que deseja a sua candidatura, mas que a nota não partiu dele. Admitiu que têm vontade de administrar o Estado um dia, mas nunca participou de nada de política, não falou com a família e tem outros planos futuros, além de cuidar das empresas, das fazendas e do jornal. “Mas não posso deixar de mentir; como todo mundo, gostaria de governar esse Estado um dia, entendeu?”.
Esqueceram – O órgão responsável pelo combate às zoonoses em Campo Grande trocou novamente de nome. O antigo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), que depois virou Coordenadoria de Zoonoses, agora atende pela sigla GCZ (Gerência de Controle de Zoonoses). A mudança, porém, ainda não chegou à fachada do prédio na Avenida Filinto Müller, onde a placa continua exibindo o nome original. A troca de letras lembra outro episódio recente da Prefeitura: quando a Emha (Agência Municipal de Habitação) voltou a usar a antiga sigla já conhecida entre os campo-grandenses. Será que GCZ vai pegar?
Desempenho parlamentar - Os deputados estaduais Gerson Claro (PP) e Paulo Duarte (PSB) bateram suas metas de tempo na 3ª Corrida dos Poderes. O presidente da Assembleia Legislativa queria fazer a prova de 5 km em 37 minutos e fez em 34 minutos; Duarte tinha como meta ser o primeiro parlamentar a terminar a prova, a exemplo do ocorrido no ano passado. Foi lá e conseguiu, completando os 5 km em 29 minutos.
Presenças - Outros deputados estaduais que marcaram presença na corrida foram Pedro Kemp (PT) e Roberto Hashioka (União Brasil), que participaram dos 5 km do evento e estiveram ao lado de suas esposas durante a prova. Rinaldo Modesto (Podemos) e Paulo Corrêa (PSDB) fizeram a caminhada de 3 km. O vereador Herculano Borges (Republicanos) representou o Município e completou a prova de 5 km.
Saudade - Essa foi a primeira vez que o governador Eduardo Riedel (PP) não participou da Corrida dos Poderes. A primeira-dama Mônica Riedel relata que sentiu a ausência do maridão, mas sabe que ele também está fazendo algo que gosta, ao participar do Fórum de Segurança Pública, em São Paulo. “Confesso que, quando eu saí de casa, falei ‘poxa vida, ele não vai estar lá comemorando, correndo, ele gosta muito de participar, mas é o cargo, não permite fazer as vezes o que você gosta ou no momento que você quer”.
Vermelhou no curral – O Boi-Bumbá Garantido, símbolo do Festival de Parintins (AM), divulgou nota em que manifesta “extrema indignação” com atos de violência contra os indígenas guarani-kaiowá, da Terra Indígena Guyraroká, em Caarapó. No fim de semana, os indígenas entraram na Fazenda Ipuitã, expulsaram o caseiro e atearam fogo que atingiu maquinários e plantação. O texto cita que a comunidade não poderia se calar diante da repressão e violação de direitos humanos, relatando, ainda, denúncia de sequestro de uma jovem indígena de 17 anos, além do uso de balas de borracha e de chumbo durante confrontos.
Bandeira - Conhecido por defender causas sociais e ambientais, o Garantido classificou a repressão como violação de direitos humanos e encerrou o comunicado com o apelo: “Demarcação já para o território Guarani e Kaiowá!”. A manifestação surge em meio à repercussão das denúncias de violência na região e à cobrança por investigação das responsabilidades no conflito.
Transtorno - O senador Nelsinho Trad Filho venceu a disputa contra a Latam Linhas Aéreas, com a publicação do acórdão da 2ª Turma Recursal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), validando decisão que determinou o pagamento de indenização por danos morais. Em 2024, Nelsinho tinha passagem marcada para Lima, no Peru, o voo foi cancelado pela companhia e a realocação provocou atraso de 12h30 até a chegada ao destino final.
Confirmada - Com isso, o TJMS reformou decisão de primeira instância, mas fixou a indenização em R$ 5 mil e não nos R$ 20 mil reivindicados na ação inicial. Embora o acórdão da 2ª Turma Recursal tenha sido julgado em maio, a decisão só se tornou válida com a publicação no Diário da Justiça na última semana.


