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Jogo Aberto

Prefeitura da capital também é cobiçada por "forasteiros"

Edivaldo Bitencourt | 03/06/2015 06:00

Oportunidade – A falta de um favorito transformou a eleição municipal de 2016 em uma das mais cobiçadas da história de Campo Grande. Só o PP tem dois candidatos: o atual prefeito, Gilmar Olarte, e o cassado, Alcides Bernal.

PMDB – O PMDB tem oito pré-candidatos, um recorde nos últimos anos. Além de André Puccinelli, franco favorito, o partido vai testar a popularidade e a capilaridade de mais sete nomes. O segundo com maior potencial é o deputado estadual Marquinhos Trad, que está de malas prontas para deixar a sigla.

Forasteiro – Maior colégio eleitoral do Estado e com um orçamento de R$ 3 bilhões, a Capital também atraiu candidatos “importados”. Um dos nomes é o deputado estadual Felipe Orro (PDT), que foi prefeito de Aquidauana por dois mandatos.

Opção – A deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) também sonha com a disputa da sucessão de Gilmar Olarte. Ela foi prefeita de Eldorado por dois mandatos e também se coloca como opção para disputar a candidatura pelo partido, junto com Márcio Fernandes e o vereador Flávio César.

Discórdia – O deputado federal Zeca do PT, que só não virou prefeito por uma diferença de 411 votos em 1996, sonha em voltar a disputar a Prefeitura de Campo Grande. No entanto, ele tem um adversário forte no PT, o presidente da Cassems, Ricardo Ayache.

Bastidores – A disputa pela prefeitura alimenta guerra renhida nos bastidores. Assessores de pré-candidatos trocam farpas e perdem horas do dia nas redes sociais e nos jornais em busca de um escorregão ou escândalo envolvendo o potencial adversário do assessorado.

Platéia – O deputado estadual João Grandão (PT) negou que tenha jogado para a platéia durante o protesto dos professores na Assembleia Legislativa. Ele disse que é professor e até apresentou uma moção de congratulação ao presidente da Fetems, Roberto Botarelli. Ele até caminhou com os docentes durante o protesto no Parque dos Poderes.

Fracassou – Alias, o protesto dos professores foi um fracasso na manhã de ontem. A mobilização impressionou quem viu. No entanto, o número, de aproximadamente 4 mil pessoas, ficou muito aquém dos 40 mil previstos, na semana passada, pelo presidente da Fetems.

Curso intensivo – O deputado Amarildo Cruz (PT) teve uma longa conversa ao pé do ouvido com o presidente da Fetems, Roberto Botarelli. Em seguida, o petista usou a tribuna para fazer um longo discurso em defesa dos educadores, que lotaram o legislativo na manhã de ontem.

Baixa – A administração municipal terá uma nova baixa em julho. O advogado Rodrigo Pimentel deve deixar a Secretaria Municipal de Governo. Ele será o 11º integrante a deixar a administração de Olarte, iniciada em março de 2014.

(colaborou Leonardo Rocha)

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