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Sindicalista é réu por uso ilegal de carro do governo

Marta Ferreira | 25/01/2018 06:00

Desde novembro – A prisão do presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Genilson Duarte), só aconteceu ontem no Rio Grande do Sul em meio a uma caravana em apoio ao presidente Luis Inácio Lula da Silva, apesar de estar decretada há mais de 2 meses pela Justiça de Mato Grosso do Sul. Genilson é alvo de cinco processos na Justiça Estadual.

Carros cedidos – Em uma das ações, que originou o pedido de prisão, ele é acusado de irregularidades na cedência de veículos da Agraer (Agência Estadual de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) para Central Única dos Trabalhadores. A ação também tem como denunciados o ex-chefe da Agraer, José Antônio Roldão, uma pessoa identificada como Jefferson Borges Silveira, além da própria CUT.

Finalidade desviada – Conforme a denúncia do Ministério Público, dois veículos foram cedidos à CUT sob pretexto de uso para assistência no campo. Mas, conforme as apurações, a entidade não presta serviços desse tipo.

Sumido – A Justiça tentou por diversas vezes notificar Genilson e ele não era localizado, embora, nos últimos tempos, tenha participado de várias mobilizações públicas. Em novembro, foi decretada a prisão em razão do sumiço e da não entrega de documentos solicitados.

Quando - Segundo as informações do processo, o acordo considerado irregular foi firmado em 2012, na administração passada. Envolvia a cedêndia de dois unos, à época já com mais de 10 anos de uso.

#tamojunto – O Diretório Estadual do PT soltou nota na tarde de ontem em solidariedade ao presidente da CUT, que é dirigente da legenda. O partido garantiu “toda a assistência” para sua liberação e retorno a Mato Grosso do Sul.

Reclames – Na nota, o PT Estadual classifica Genilson Duarte “mais uma vítima do Estado de exceção” no país e da criminalização da luta política. O partido também registrou a indignação “pelo tratamento do Judiciário” em relação a petistas, “arbitrariedades essas que ficam cristalizadas na perseguição Jurídica ao presidente Lula”.

Manda no zap – O desembargador Alexandre Bastos, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, baixou uma determinação que está chamando atenção no órgão: quer o papel seja usado o menos possível. Substituiu pelo Whatsapp, incluindo a comunicação com advogados.

Sustentabilidade – “Do que adianta não ter papel no gabinete se eu não disponibilizar ao advogado uma forma alternativa ao papel? Eles também poderão comunicar-se comigo, por exemplo, para pedir uma celeridade em processos que tenham prioridades/urgências”, defende ao falar do uso do aplicativo.

Mais rápido – O TJ afirma que a medida não apenas economiza papel, mas também tempo. Segundo o órgão, os meios eletrônicos permitem o acesso rápido de onde a pessoa estiver, bastando ter acesso à internet.

(Com Humberto Marques)

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