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Jogo Aberto

Vereador analisa convites para deixar o PP

Marta Ferreira | 08/02/2018 06:00

Mudança – A crise no PP, cujo comando em Campo Grande está sendo acusado de pressionar vereadores a ser oposição, já rendeu convites de outras legendas para Valdir Gomes dentro do plenário da Câmara Municipal. Mesmo afirmando que espera solução da legenda para problemas internos, ele não descarta fazer as malas durante a janela partidária deste ano.

Tem vaga – Chiquinho Teles (PSD), líder do prefeito na Casa de Leis, aproveitou a oportunidade do desabafo de Valdir para reforçar convite que repetia pelos bastidores: “Vocês fazem parte do PP do bem. Sei da pressão por votar aquilo que é bom para a cidade e o PSD está de portas abertas”.

'Cola ni mim' – Empolgado, Ayrton Araújo (PT) divagou citando que “árvore que dá frutos tem que levar pedradas, senão não cai a fruta” para finalizar com um “Cola ni mim que sua estrela vai brilhar”, em alusão ao símbolo do Partido dos Trabalhadores.

Magoado - Alcides Bernal, presidente do PP, que seria na verdade o responsável pela pressão, não perde a oportunidade de falar que se sente vítima de traição do prefeito Marquinhos Trad (PSD). Ontem, disse à coluna que apoiou a chama de Trad, mas que foi esquecido.

Prevenção - A Assembleia Legislativa aumentou a altura do "guarda-corpo" no seu plenário principal, de 65 centímetros, para 1 metro e 10 de altura. De acordo com a equipe que fez a reforma, a mudança seguiu recomendações do Corpo de Bombeiros.

Momento tenso - Essa divisória é a que separa os deputados da plateia que acompanha a sessão. Durante a invasão no ano passado, manifestantes pularam este obstáculo para tentar impedir a votação da reforma da previdência.

Cobrança -O deputado Cabo Almi (PT) usou a tribuna pela primeira vez no ano para reclamar que o governo ainda não pagou todos os valores das emendas individuais do ano passado, em cada parlamentar tem direito a R$ 1,5 milhão. O petista petista diz que os recursos são para ajudar entidades e prefeituras.

Pedido - Na defesa do governo, o deputado Enelvo Felini (PSDB) lembrou que quando presidia a Agraer, no ano passado, recebeu recursos e maquinários advindos de emendas do governo federal, de 2015. "Sabemos que é importante a liberação dos recursos e sua preocupação é válida, mas precisamos ter um pouco de calma".

Vamos conversar - O deputado Paulo Siufi (MDB) disse que não pretende entrar na concorrência da comissão mais disputada da Casa, a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), mas espera que os integrantes tenham mais diálogo com os colegas sobre os projetos. "Se forem contra, nos chamem para explicar e deixe que o projeto seja votado, pois arquivá-lo fica deselegante".

Lembrando – No ano passado, Siufi fez reclamações diversas vezes sobre projetos seus que não passavam pela comissão. Um dos projetos que recebeu parecer contrário previa a instalação de faixas elevadas de pedestres, que foi considerado inconstitucional.

 

(Com Leonardo Rocha e Kleber Clajus)

 

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