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Arquitetura

Veja como Casa Cor deve transformar o Hospital do Câncer em Campo Grande

Ângela Kempfer | 03/10/2013 13:55
Restaurante da Casa Cor Cuiabá de 2012.
Restaurante da Casa Cor Cuiabá de 2012.

A experiência de usar a estrutura de um hospital responsável pelo tratamento contra o câncer para a Casa Cor começou por Cuiabá (MT) em 2012. O bom de vir depois é que o modelo serve como indicativo sobre o que deve ocorrer em Campo Grande na edição sul-mato-grossense da maior mostra de arquitetura e paisagismo do País.

Por lá, a obra começou praticamente no alicerce e em cinco meses levantou 3,5 mil metros quadrados de ambientes residenciais.

Só a Aprosoja (Associação de Produtores de Soja), principal apoiadora, arrecadou mais de 2 milhões de reais com doações de produtores durante os eventos do Agrosolidário . A entidade tem peso semelhante a da Famasul em Mato Grosso do Sul.

Abandonada há 17 anos, a construção do anexo só foi retomada em Cuiabá por conta do evento. Com o fim da mostra, a construção passou a servir a 16 novos consultórios e assim a instituição ampliou em 10 mil o número de consultas por mês.

Como os projetos foram todos residenciais, adaptações tiveram de ser feitas para definitivamente o prédio funcionar como hospital. Dos 47 ambientes assinados por 94 profissionais ficaram piso, instalações hidráulicas, gesso, parte da iluminação e todo o conforto acústico, térmico e visual para os pacientes.

Em Campo Grande, o anexo do hospital do Câncer Alfredo Abrão terá 9 pavimentos, mas só dois serão usados para a Casa Cor MS, no total de 5 mil metros quadrados. O prédio também está em construção, por isso não haverá qualquer dano ao atendimento que é prestado pela instituição.

O térreo e o subsolo vão virar uma residência, construída para uma família brasileira, mas depois serão transformados em recepção do hospital, consultórios, área social, setor de diagnósticos e salas de exames. O evento também deixará como legado a fachada e o estacionamento.

Hoje cedo, durante o lançamento do projeto, o responsável pela mostra em Mato Grosso, Vagner Giglio, falou da sensação de fazer da arquitetura algo com impacto na qualidade de vida. “O câncer não escolhe idade, sexo, nem classe social. Lidamos com pessoas que sabem que podem morrer, que têm a autoestima abalada pela doença. Ali eu consegui fazer com que minha vida não passasse em branco. Deixamos um legado”.

Veja como foi a transformação do Hospital do Câncer de Cuiabá:

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