Ana descobriu a fotografia aqui e através dela, um mundo a ser clicado fora
A lista de lugares descobertos por Ana Tereza na fotografia tem Campo Grande como ponto de partida e o mundo todo como destino. Da brincadeira com a amiga surgiu a vontade de ser fotógrafa, o primeiro curso foi aqui, para depois entrar com tudo nos cliques em Brasília.
Ana se mudou de Campo Grande em 2010 para a capital federal por conta de uma transferência no trabalho da mãe. "Essa ideia de ser fotógrafa surgiu quando eu morava em Campo Grande ainda, mas investi quando fui para Brasília, comecei a fazer cursos e acompanhar um fotógrafo", conta Ana Tereza Borges.
No Distrito Federal, passou a trabalhar uma agência de viagens e se voluntariou no escritório de fotografia de lá, já em 2011. Durante os quatro meses de estágio, ela pedia para ir junto aos eventos, casamentos, ensaios e fotos de estúdio. A saída do braço direito do fotógrafo abriu espaço para ela, que aceitou a oferta de se tornar profissional mesmo.
No final do mesmo ano, ela encabeçou um projeto de moda de rua pela Europa, concretizado por 40 dias a partir de fevereiro de 2012, que virou blog e exposição em Brasília e também Curitiba.
"Passamos por vários países da Europa fotografando a moda de rua. Esse projeto abriu muito a minha cabeça para as diferenças culturais, quando a vente vai para fora, vê que existem outras possibilidades", conta.
Só neste projeto entraram Inglaterra, França e Itália, mas os carimbos no passaporte não pararam por aí. Instalada no estúdio de fotografia do profissional que a acolheu, Lincoln Iff, logo vieram ensaios e casamentos Brasil afora.
"Cidades de praia aqui no Brasil, Grécia Nova Iorque, Las Vegas, Punta Cana, Mônaco..." e por aí vai diz Ana. "A pessoa chega no escritório, vê as fotos feitas fora e diz que vai para tal lugar, se não dá para a gente ir também", explica o processo. Dessa forma, ela e as lentes caem na estrada.
Como traduzir o que é a fotografia? Ana Tereza não sabe explicar em palavras, prefere que as imagens falem por ela. "Não é só a necessidade de trabalhar, não sei se é só trabalho, eu gosto de fotografar e não me imagino fazendo outra coisa. A fotografia representa a minha visão sobre o mundo, ela traduz o que vejo sobre o que ou quem estou fotografando", diz.
Aos 26 anos, os planos para o ano que está vindo é de se lançar "solo" e focar nos projetos de fotografia de moda, que tanto revelam sobre o país escolhido para ser clicado. "A fotografia me levou a conhecer outro mundo", resume. E agora a gente vê um pouquinho dele nas fotos abaixo:
