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Artes

Em espaço até com churrasqueira, Subcultura volta com antiguidades e festas

Naiane Mesquita | 16/12/2015 06:45
Pietro decidiu mudar para o espaço em frente a antiga rodoviária e já planeja novas festas e ações (Foto: Gerson Walber)
Pietro decidiu mudar para o espaço em frente a antiga rodoviária e já planeja novas festas e ações (Foto: Gerson Walber)

No final de um corredor estreito resiste a Subcultura Records. O local que ficou famoso ao ocupar uma loja na antiga rodoviária, agora, repousa praticamente frente ao antigo espaço, ainda na rua Dom Aquino.

Até os pasteis são colaborativos, o cliente paga o que achar justo
Até os pasteis são colaborativos, o cliente paga o que achar justo

O proprietário, Pietro Luigi, é um carioca que adotou Campo Grande para viver e realizar o sonho de dormir e acordar ao lado de vinis, CD's de grandes nomes da música nacional e internacional, além de clássicos da literatura e por aí vai. Tudo que um sebo tem direito. “Devo ter uns 300 vinis. Isso porque fiz uma liquidação no outro espaço, mas veio um amigo e me ofereceu um monte de discos, acabei pegando mais”, ri Pietro.

A loja abriu há 1 ano e 10 meses, em um sistema bem diferente das outras livrarias/sebos da Capital. Além do comércio, Pietro realiza eventos no local, como no sábado em que fez a primeira edição dos pastéis infinitos, com apresentações de bandas, venda dos quitutes e discotecagem de quem chegar primeiro na vitrola.

“A primeira loja que eu abri foi na 26 de agosto. Não deu certo, acabei fechando e vendendo apenas pela internet. Depois, fiquei atraido pelo aluguel da antiga rodoviária e do espaço e acabei abrindo ali. Deu certo, até começarem as ameaças de que o local seria fechado. Insisti até onde deu. Agora achei aqui em frente, tem um espaço bacana e até uma churrasqueira nos fundos, onde as bandas também se apresentam. Ainda precisamos mudar muitas coisas, mas estamos com várias ideias”, diz.

Discos são vendidos na loja
Discos são vendidos na loja
O toca-discos fica no cantinho, a espera do próximo som (Foto: Gerson Walber)
O toca-discos fica no cantinho, a espera do próximo som (Foto: Gerson Walber)

A primeira pastelada deu tão certo que ele organizou o segundo round na noite de ontem, com direito a pastel de graça e a colaboração que a pessoa achar justa. “No sábado, dia 12, era R$ 15,00 e poderia comer quantos quisesse. Como sobrou ingrediente eu decidi fazer de novo, mas sem cobrar, com o que pessoal achar justo, pode ser centavo, não tem problema”, ressalta.

Nas prateleiras da Subcultura é possível encontrar desde discos de Paul McCartney até os trabalhos de Tim Maia. Quem busca livros, tem Game of Thrones, Harry Potter e até uma biografia do Freddy Mercury. Os preços variam, mas tem muita coisa de R$ 10,00 R$ 15,00 e R$ 20,00. “Quando eu vi aqui a primeira vez achei que poderia ser muito escondido, mas agora acho que combinou bastante com o lance da Subcultura, do subterrâneo mesmo”, acredita Pietro.

Quem quiser conhecer o novo endereço é na rua Dom Aquino, 681, em frente a antiga Rodoviária.

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