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Artes

Sessão feminista quer mostrar evolução da mulher através de filmes

Serão três dias de exibições gratuitas com discussões, a partir das 19h, no Museu da Imagem e do Som de Campo Grande

Alana Portela | 09/03/2020 06:55
Cena do filme Frida mostra a protagonista pintando. (Foto: Divulgação)
Cena do filme Frida mostra a protagonista pintando. (Foto: Divulgação)

Com a proposta e mostrar a evolução da mulher e falar sobre sororidade e emponderamento feminino, mostra de cinema começa hoje, em Campo Grande. A exibição faz parte do projeto CineCafé e ocorrerá no MIS (Museu da Imagem e do Som), a partir das 19h. As sessões são gratuitas e começam com a exibição do filme Frida.

Frida Kahlo foi um dos principais nomes da história artística do México. Conceituada e aclamada como pintora, ele teve um agitado casamento aberto com Diego Rivera, seu companheiro também nas artes, e ainda um controverso caso com o político Leon Trostky, além de várias outras mulheres.

“A mostra feminista é uma proposta em homenagem a mulher. Nos próximos dias serão exibições de filmes relacionados a sororidade, emponderamento, autoestima considerando que o cinema é um instrumento de análise crítica e social”, diz Kezia Miranda.

Ela é advogada e está à frente da organização do evento. “Os filmes possuem questionamento de estereótipos, que colocam a mulher com papel de esposa, domestica, prostituta. Fizemos a análise da curadoria, pensando na evolução do papel da mulher na sociedade”, conta.

Amanhã será transmitida a obra “Tomates Verdes Fritos”, que conta a história de Evelyn Couch, uma dona de casa emocionalmente reprimida, que afoga suas mágoas comendo doces. O marido, quase não nota a existência. Toda semana eles visitam uma tia em um hospital, mas a parente nunca permite que a personagem entre no quarto.

Durante uma dessas visitas, Evelyn conhece Ninny, uma senhora de 83 anos debilitada, mas gentil e assim a história vai se desenrolando. O filme tem duas horas de duração e é uma comédia dramática.

Na quarta-feira é a vez do público assistir “As Horas”. A obra é uma mistura de romance e drama e mostra três períodos diferentes, no qual vivem três mulheres ligadas ao livro “Mrs. Dalloway”. Em 1923 vive Virginia Woolf, autora do livro, que enfrenta uma crise de depressão e ideais de suicídio.

Em 1949 vive Laura Brown, uma dona de casa grávida que mora em Los Angeles, planeja uma festa de aniversário para o marido e não consegue parar de ler o livro. Nos dias atuais vive Clarissa Vaughn, uma editora de livros que vive em Nova York e dá uma festa para Richard, escritor que fora seu amante no passado e hoje está com Aids e morrendo.

Após as exibições será realizado uma discussão para que todos possam comentar sobre as transmissões. “Sempre fazemos debates com convidados e pessoas que possam enriquecer as discussões sobre os enredos dos filmes”, destaca Kezia.

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