Em ambiente pequeno, Guilherme Rondon encontra acústica para show com amigos
Em Campo Grande as opções são tocar em bares ou em grandes espaços, mas Guilherme Rondon provou na noite de ontem que com criatividade é possível reunir fãs e amigos para um show simples, mas de bom som.
No anfiteatro da Escola Arte Viva, ao som de violão, guitarra, percussão e até violino, o músico sul-mato-grossense consagrado pelas canções que falam da vida neste lado do Brasil, apresentou canções inéditas e do último CD Made In Pantanal.
“Eu não gosto de tocar em bares, porque normalmente não tem som legal. Também não gosto de tocar para fazer fundo, onde pessoas vão para conversas, acho desrespeito”, comenta.
O espaço escolhido por Guilherme serve para ensaios de orquestras e corais, por isso acústica é garantida. “Aqui só vem quem quer mesmo escutar uma boa música”, justifica.
O repertório foi montado de acordo com as participações. Orlando Bonzi, guitarrista paraguaio que hoje vive na China, trouxe a esposa violinista, Yanice Tsang Bonzi. Para a percussão, o convidado foi Sandro Moreno. Também apareceram os amigos Celito e Gilson Espíndola.
"É muito bom poder tocar com amigos e em um lugar assim, que pode não ser muito grande mais é aconchegante, perfeito. Dá para fazer um super show”, comemora Guilherme.
