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Artes

Prefeitura contrata empresa e reforma do Teatro do Paço deve terminar até março

Ângela Kempfer e Francisco Júnior | 30/08/2012 11:54
No ano passado, manifestações foram realizadas pela abertura do teatro. (Foto: Arquivo)
No ano passado, manifestações foram realizadas pela abertura do teatro. (Foto: Arquivo)

Depois da pressão de artistas no ano passado e a promessa aos grupos teatrais da cidade, a prefeitura de Campo Grande publicou hoje no Diário Oficial contrato com a empresa Marco Arquitetura, Engenharia e Construção, para a reforma do teatro José Octávio Guizzo, no Paço Municipal.

A previsão de custo para a obra é de R$ 788 mil e a entrega deve ocorrer até março de 2013. O espaço fica na avenida Afonso Pena, na mesma área da prefeitura, no Centro de Campo Grande.

O projeto para a reforma estava pronto há três anos e dependia da liberação de recursos do Governo Federal, que ocorreu no final de 2011. A licitação foi aberta e no dia 17 de agosto o contrato foi assinado.

Na época dos protestos, foi divulgada a necessidade de recuperação total do espaço, com melhorias na acústica, no teto e colocação de 180 assentos. Mas o palco deve continuar no formato convencional, apesar de propostas de mudança projeto de um teatro de arena, por exemplo.

Em fevereiro de 2011, músicos, atores, produtores e diretores criaram o movimento 'A um Paço da Abertura' e organizaram durante dois meses uma série de apresentações em frente à sede da prefeitura cobrando a reativação do teatro, fechado desde a década de 80.

Campo Grande é uma das poucas capitais no Brasil sem um teatro municipal ativo. A classe artística ficou revoltada ao saber que o espaço aqui na cidade era usado como depósito das secretarias municipais e resolveu cobrar a volta à função original.

Um dos atores que comandou as manifestações, Vitor Samudio, comemora a notícia da reforma e explica que a importância do local vai além de um espaço para apresentações.

“O teatro tem uma simbologia, não apenas pela questão da estrutura física. Foi um dos primeiros lugares de apresentações culturais em Campo Grande, não só teatrais. Recebia Geraldo Espíndola, Paulinho Simões...A recuperação é uma vitória”, comenta.

A administração deve ficar com a prefeitura e exite a proposta de criação de um conselho para definir a programação do Teatro do Paço.

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