As vitrines estão bem mais democráticas em Campo Grande
Na vitrine da Rua da Paz, duas manequins são magras e outras duas gordinhas, tamanho 48. Nos shoppings, em dezenas de lojas, só as magrelas tem destaque na fachada, mas já existe uma exceção aqui e ali.
Agora, roupa plus size não é coisa só de casa especializada, está nas araras junto com modelos menores. Até em lojas de departamento, como Renner e Pernambucanas, há setores só para as gordinhas, com numeração até o 54.
A gerente da Farfalla, do Shopping Pátio Central, lembra que a rede também trabalhava apenas com a “modinhas curtas e justas”, até o tamanho GG, mas como as gordinhas começaram a pedir, os modelos plus size hoje são 40% do estoque e das vitrines.
A numeração da loja chega ao número 52 e os modelos mais procurados pelas “cheinhas” são os vestidos e as peças mais clássicas, fechadas. “Mesmo assim, sempre tem uma que procura um vestido mais ousado” afirma a gerente Suzymeire Melo de Jesus, 27 anos.
Na Unna, aberta há 20 dias na Rua da Paz, no Jardim dos Estados, o que surpreende é o corte das peças. Não há pretinho básico ou aqueles vestidos amplos, sem modelagem. As marcas reproduzem até o tamanho 60 peças modernas, coloridas, acinturadas.
O vestido longo de festa é preto, mas coloca seios e cintura em evidência. É bem estruturado e, em comparação a concorrência no mesmo bairro, até que não é caro. Custa R$ 664,00.
Há macacão de estampa, modelos curtos com as cores que seguem a tendência Primavera/Verão.